Gestão

6 passos para um bom networking

2 de maio de 2016

Fonte: Revista Sindilojas-SP

Qualquer empresa, seja ela do ramo que for, precisa estabelecer um bom networking no mercado, de modo a se beneficiar com isso. Está mais do que comprovado que empreendimentos que não cultivam ou sustentam bons relacionamentos no mercado tendem a encurtar bastante o seu tempo de atividade e sobrevivência dentro dele.

Mas manter um networking saudável e funcional para o seu negócio não necessariamente se resume a consolidar bons convênios e parcerias com serviços/produtos afins à proposta do seu patrimônio. O conceito básico do networking é justamente “criar vínculos” que não apenas expressem, mas efetivem o melhor que as partes têm a proporcionar tanto uma à outra, como aos seus clientes finais.

A seguir, algumas sugestões para desenvolver um pouco mais o aspecto relacional da sua empresa, marca ou serviço. Tome nota:

Mantenha-se em evidência. Quem não é visto, não é lembrado. Portanto, mesmo que você tenha um perfil empresarial mais reservado, procure sempre marcar presença em locais ou ocasiões em que constem pessoas potencialmente ‘negociáveis’, ou seja, que não apenas tenham interesses em comum com você, mas também administrem serviços ou produtos de boa convergência com os seus. Timidez ou dificuldade de expor seus ideais nessas horas? Apenas um lembrete: o mercado globalizado do século XXI não abre muito espaço para pessoas de negócios tímidas ou introspectivas. Para esses casos, vale a pena cogitar a consultoria de uma empresa especializada em coaching.

Tenha autoconsciência. Já ouviu ou usou a expressão “Cada um no seu quadrado”? Então, é isso. Evite oferecer seus serviços para áreas que não correspondam à especialidade do seu empreendimento, pois cada um tem um ramo de atuação e isso deve sempre ser respeitado. Não tente abraçar mais do que os seus braços são capazes e também não incite que outros, colaboradores, parceiros ou o que for – cometam o mesmo erro. Um bom empresário está sempre consciente do seu papel e do seu real (e devido) poder de atuação, não importa a circunstância.

Agregue com verdade. Não somente demonstre interesse em contribuir; CONTRIBUA. É papel de um profissional ser agregador, tanto de conteúdo, quanto de pessoas. Portanto, procure se manter constantemente atualizado acerca de temas pertinentes e crie uma corrente de profissionais de áreas análogas para indicação. Isso fará com que o respeito para com sua imagem seja muito maior em seu referido meio. Estabeleça-se como uma fonte fidedigna de orientação e instrução para seus colaboradores ou parceiros de negócios.

Seja precavido, sem neurose. Esteja sempre munido de cartão de visita e/ou apresentações da sua empresa, pois nunca se sabe quando surgirá uma possibilidade de negócio ou alguém que se interesse pelos seus serviços futuramente. No entanto, tome muito cuidado para não ser invasivo ou mesmo inconveniente em determinadas circunstâncias. Por exemplo: em uma feira de negócios, avalie bem as circunstâncias e o potencial de negociação com cada um dos presentes. Você pode – e deve – ser (profissionalmente) agressivo, desde que sua conduta não “invada” o espaço determinado pelo outro. Equilíbrio emocional e comportamental nessas horas. Trabalhe nisso.

Espontaneidade consciente. Em outras palavras: NÃO EXAGERE. Existe uma linha muito tênue entre ser um networker (contato de negócios) e ser um genuíno e inegável chato. Portanto, policie-se. Certifique-se de que sua abordagem não seja invasiva e/ou desrespeitosa para com os limites determinados – direta ou indiretamente – pela outra parte. E mais: espontaneidade não é tratar a outra pessoa como se vocês fossem amigos de longa data ou, de algum modo, íntimos. Não force a amizade. Melhor: não force a barra. Você está em um ambiente de negócios, vestido da sua marca/empresa.

Não cultive desafetos. Muitos profissionais de hoje, talvez sob a ilusão de que se adotar um modelo de postura à la Donald Trump, acabam por se tornar referências negativas no mercado, do tipo que pouco – ou nada – agregam e que se veem no direito constante de criticar improdutivamente ou até mesmo menosprezar qualquer trabalho que não seja o seu próprio. Esse perfil está fora de moda já faz um bom tempo, acredite. Sustente uma postura positiva, que sirva como uma referência confiável para seus parceiros e colaboradores. Novamente: não se isole dos demais. Você precisa deles muito mais do que imagina, sempre.


 

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