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Combate à pirataria nas ruas de São Paulo

12 de agosto de 2014

 

Na edição de julho da revista Lojas & Lojistas (publicação mensal do Sindilojas-SP), publicamos a retomada da Operação Delegada, convênio estabelecido entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo que aciona agentes da Polícia Militar para jornadas extras no policiamento sobre as ruas da capital. Dentre as responsabilidades da operação está a coibição do comércio ambulante informal na cidade. Missão muitas vezes tomada como impossível (e não por acaso), o combate ao fomento da pirataria e do consumo de produtos contrabandeados nas ruas é também uma luta de longa data do Sindilojas-SP.

 

Há décadas nessa empreitada, o Sindilojas-SP sempre procurou estabelecer uma linha de atuação conjunta com as autoridades no intuito de propagar, acima de tudo, conscientização sobre os malefícios desse tumor social, infelizmente, progressivo. A fabricação e a comercialização de cópias ilegais de produtos denunciam um gravíssimo vício sociocultural, ao mesmo tempo em que se revelam um desafio hercúleo para a gestão pública da cidade. E enquanto a solução não vem, perdem – e muito! – os empresários do comércio que pagam devidamente seus tributos e sofrem com essa concorrência desleal.

 

“Hoje, a realidade do lojista é muito dura. Empresas quebram o tempo todo por causa dessa concorrência injusta promovida pela pirataria e pelo contrabando a céu aberto. Consequentemente, vêm o abalo econômico e o desemprego. É um efeito dominó implacável. Uma pena que poucos na sociedade detêm consciência sobre a real gravidade do problema”, aponta o presidente do Sindilojas-SP, Ruy Nazarian.

 

Crime, ponto.

 

Não são poucos os crimes associados ao incontrolável comércio informal presente nas ruas da capital paulista. Sonegação de impostos, receptação de carga roubada e uso indevido do espaço público são, assim digamos, os mais explícitos. O comércio informal reduz a arrecadação do governo, incita uma concorrência impiedosamente desleal para com o lojista que atua na legalidade e acaba por forçar a elevação da carga tributária sobre os setores formais da nossa economia. A lista de prejuízos gerados pela informalidade comercial é longa.

 

Situemo-nos no exemplo da Rua 25 de Março, no coração da cidade. Mesmo sendo uma de nossas maiores referências de comércio na América Latina, os lojistas nela estabelecidos estão o tempo todo à mercê da informalidade impregnada em suas portas e calçadas. Estima-se que no período de fim de ano – ápice anual do varejo – as vendas ilegais atinjam R$ 600 milhões. É o mesmo que uma empresa como a Sony do Brasil, por exemplo, levanta em um ano.

 

Mais números – Por ano, a venda de produtos ilegais na Grande São Paulo movimenta cerca de R$ 30 bilhões, o que faz com que os cofres públicos deixem de arrecadar algo em torno de R$ 400 milhões em impostos, segundo dados da Receita Federal. Triste, mas real.

 

Trabalho conjunto

 

Sempre em busca de soluções para o problema do comércio ilegal em São Paulo, o Sindilojas-SP mantém uma linha de comunicação direta com a administração municipal e outras entidades que, como ele, hasteiam a bandeira do combate à informalidade.

Mas para que resultados satisfatórios sejam atingidos, é importante que os comerciantes também travem essa batalha junto às entidades. São eles, afinal, os principais afetados pela concorrência injusta promovida por ambulantes ilegais em atividade.

Assim sendo, o Sindilojas-SP disponibiliza o seu Núcleo de Defesa Empresarial (NDE) aos lojistas que queiram denunciar circunstâncias desfavoráveis decorrentes da atividade informal e da pirataria nas ruas. A interação lojista/sindicato é imprescindível nesse processo. Portanto, leitor, tome nota:

 

Núcleo de Defesa Empresarial Sindilojas-SP:
11 2858 8400 | faleconosco@sindilojas-sp.org.br

 

Se o comércio ilegal afeta o seu empreendimento, esse é o canal. Faça uso dele. Faça a sua parte.

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