Representatividade

Brasil amarga uma das últimas posições no quesito “Pagamento de Impostos”

31 de maio de 2019

Relatório mostra que País se desenvolveu em alguns quesitos, mas ainda possui um dos piores sistemas tributários analisados

A nova edição do relatório Doing Business, publicação do Banco Mundial que monitora a facilidade (ou não) de se de fazer negócios em 190 países trouxe boas e más notícias para o Brasil. “Regras justas, eficientes e transparentes, tal como o Doing Business promove, são o alicerce de uma economia e um ambiente de empreendedorismo vibrantes. É fundamental que os governos acelerem esforços para criar condições que levem a iniciativa privada a florescer e as comunidades a prosperarem”, disse o Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, no lançamento do estudo.

Estudo confirma urgência da Reforma Tributária

No quesito “Paying Taxes” (pagamento de impostos), o Brasil ocupa a assustadora 184ª posição entre os 190 países analisados no relatório.  “Essa desastrosa posição demonstra o quanto a Reforma Tributária, uma das nossas bandeiras, é tão necessária. Nosso atual regime tributário dificulta o crescimento das empresas e a formalidade dos milhares de negócios que já existem de maneira irregular”, analisa Ruy Pedro de Moraes Nazarian, presidente do Sindilojas-SP.

O Doing Business traz a informação de que as empresas brasileiras gastam, em média, 1958 horas anuais em atividades ligadas a preparação, arquivamento e pagamento de três categorias de impostos: de renda, trabalhista e sobre consumo e vendas. Para se ter uma ideia, no Japão o tempo dedicado para essas atividades é de 129,5 horas por ano.

Pontos Positivos

Na avaliação geral do relatório, o Brasil subiu do 125º para o 109º lugar entre os 190 países analisados. O salto se deve, principalmente, a dois quesitos: o Starting Business (Iniciando um Negócio) e Trading Across Borders (Negócios Transfronteiriços). No primeiro, fomos da 175ª para a 140ª posição e essa conquista pode ser creditada à melhoria de tempo para se abrir uma empresa. No segundo, deixamos a 139ª posição e alcançamos a 106ª graças à adoção do Certificado de Origem Digital adotado no comércio exterior.

“Ainda temos muito o que evoluir em termos de facilidades para se fazer negócios no Brasil. Mas, sem dúvida, o primeiro passo a ser dado é o da Reforma Tributária”, finaliza Nazarian.

Acesse o relatório (em inglês) na íntegra.

 

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