Mercado

Greve dos caminhoneiros afeta o comércio

24 de maio de 2018

Como a greve dos caminhoneiros afeta nosso comércio

A paralisação nacional dos caminhoneiros, que acontece desde a segunda-feira (21/05) e bloqueia diversas estradas do país, já se reflete no comércio da cidade de São Paulo. Com combustível caro e receio de escassez, os consumidores saem menos as ruas. Ao mesmo tempo, as lojas não estão recebendo mercadorias e, para as que trabalham com e-commerce, as entregas via Sedex com hora marcada pelos Correios estão suspensas.

Publicamos abaixo uma matéria do Portal G1 que traz um panorama do reflexo da greve na nossa cidade.

 

SP tem rodízio de veículos suspenso e redução de 40% dos ônibus nesta quinta

Paralisação de caminhoneiros prejudica a chegada de combustível nas distribuidoras e nas garagens dos ônibus

O rodízio municipal de veículos está suspenso nesta quinta-feira (24) por causa da paralisação de caminhoneiros pelo país, que afeta o abastecimento de combustível nas distribuidoras e para o sistema municipal de transporte. Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que cerca de 40% da frota de ônibus da cidade não deve circular.

Na noite da quarta-feira (23), muitos motoristas correram aos postos de combustíveis de São Paulo para abastecer seus veículos e encontraram preços mais altos para a gasolina e etanol.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a “Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes” determinou que a SPTrans e a CET reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças.” A administração municipal vai solicitar à Justiça que determine a suspensão dos bloqueios aos centros de distribuição de combustível.

O sindicato que representa as empresas de ônibus de São Paulo diz que a maioria das companhias têm apenas combustível suficiente para rodar apenas nesta quinta-feira.

Segundo o SPUrbanuss, das 14 empresas concessionárias associadas, oito estão com reservas de diesel suficientes para uma operação parcial nesta quinta-feira. As outras seis empresas informaram que o óleo diesel em estoque é suficiente para manter a operação da frota até esta sexta-feira.

As empresas se reuniram com representantes da Prefeitura de São Paulo para buscar alternativas, como o reforço da segurança para os caminhões que levam combustíveis até as garagens.

Para esta quinta-feira, os ônibus que fazem viagens mais curtas e que costumam finalizar o dia com alguma reserva vão rodar com combustível extra. Os veículos que fazem longas distâncias vão rodar com o tanque cheio. A previsão do sindicato é que se o abastecimento não for normalizado, na sexta-feira muitas empresas não conseguirão colocar a frota de ônibus nas ruas.

Segurança

A Secretaria de Segurança Pública diz em nota: “a Polícia Militar informa que adotou as medidas necessárias para liberação dos caminhões de combustíveis que irão abastecer os ônibus utilizados nos transportes públicos do Estado de São Paulo”.

A Metra, empresa que administra o corredor ABD, diz que a operação está normal, por enquanto, “mas o armazenamento de combustível não é suficiente para uma semana”. “A empresa analisa alternativas, mas entende que será difícil encontrar um fornecedor ou mesmo um outro operador que possua armazenamento suficiente, pois o volume de veículos é muito grande.”

Em nota, a EMTU disse que “devido à greve dos caminhoneiros autônomos nos últimos dias as empresas de ônibus metropolitanos estão enfrentando problemas de abastecimento da frota nas regiões de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba/Litoral Norte e Sorocaba. A EMTU/SP orientou as concessionárias e permissionárias a priorizar a operação nos horários de pico e nas linhas onde há maior número de passageiros transportados.”

Postos sem combustível

Corrida aos postos é desnecessária agora, diz sindicato do comércio varejista em SP. José Alberto Gouveia, presidente da Sincopetro, informou que postos trabalham com dois a três dias de estoque. Motorista deve denunciar postos que aumentarem os preços dos combustíveis em razão da greve.

Desabastecimento

Ceagesp deixa de receber frutas e Correios suspendem entrega com hora marcada. Terceiro dia de manifestação dos caminhoneiros tem reflexos nos serviços oferecidos na Capital.

Aeroportos

Um relatório da Infraero desta quarta-feira apontou que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) tinham combustível suficiente para abastecer as aeronaves até esta quarta, em razão da greve de caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras.

Em nota, a Infraero informou estar “monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo”.

Fonte: Portal G1

 

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