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Varejo de moda pode superar R$ 200 bilhões

12 de março de 2018

Varejo de moda

O varejo de vestuário cresceu em 2017 e a expectativa é de que vai seguir uma trajetória ascendente neste 2018. É o que prevê a consultoria Iemi Inteligência de Mercado. Para o ano de 2017, a consultoria previu um crescimento de 6,5% no volume de peças vendidas, chegando a 6,15 bilhões de peças. Em valor nominal, a previsão foi de um crescimento de 8,8%, para R$ 192,23 bilhões.

Para o ano vigente, a projeção é de um crescimento de 3,2% no volume de vendas do varejo de vestuário, chegando a 6,34 bilhões de peças. Em valor nominal, a previsão é de um aumento de 6,3%, para R$ 204,34 bilhões.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado de janeiro a setembro de 2017, o varejo de tecidos, vestuário e calçados apresentava alta de 7,8% em volume vendido.

“2018 ainda será um ano um pouco turbulento. Por isso, adotamos uma previsão conservadora”, afirmou Marcelo Prado, diretor da Iemi Inteligência de Mercado.

Prado considerou que 2018 será um ano com muitos feriados no meio da semana, que podem ser emendados, com Copa do Mundo da Fifa e eleições. Esses três fatores tiram produtividade das empresas e afastam os consumidores das lojas – inclusive as de vestuário. “O ano de eleições também pode gerar instabilidade política, dependendo da evolução da [corrida] presidencial”, acrescentou o analista.

 

Visão otimista

Do lado positivo, a Iemi cita o câmbio mais estável, que pode favorecer as importações das empresas de varejo e estimular uma volta do investimento na importação de tecidos e peças mais sofisticadas, com diferencial de moda.

A Iemi faz as projeções com base em informações das indústrias e redes de varejo. “As varejistas de vestuário enxergam um cenário mais positivo para 2018. Os juros mais baixos, a volta do crédito para os consumidores e a inflação mais baixa acabam proporcionando uma sobra na renda das famílias, o que favorece o consumo como um todo”, afirmou Lima.

 

Fonte: Valor Econômico

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