Gestão

Tendência de home office beneficia comércio de bairro

21 de dezembro de 2020

Pequenos lojistas devem aproveitar esse momento e explorar trabalhadores que ficam mais tempo no lar

Diversas pesquisas de órgãos conceituados são unânimes em dizer que o pequeno comércio foi o que mais sofreu com a pandemia da Covid-19. Infelizmente, essa triste realidade é notada quando percorremos por São Paulo e vemos pontos comerciais de lojas tradicionais na cidade com placas de “vende-se”.

O fôlego financeiro acabou contemplando quem estava preparado para venda on-line ou delivery, e mesmo depois do susto inicial e com uma bagagem melhor sobre a doença, a clientela ainda se mostra receosa na exposição ao vírus, e a recuperação para os mesmos valores ao período pré-pandemia ainda se mostra muito longe de acontecer.

Diante disso, o Sindilojas-SP alerta para que o pequeno empresário perceba situações que podem ser vistas como benéficas para seu empreendimento, principalmente aquele comércio situado nos bairros, nas periferias, pois acredita que uma boa parte das empresas deve aderir ao home office, mesmo depois do controle da Covid-19.

Com as pessoas passando mais tempo em suas residências, a lógica é de que as mesmas utilizam o comércio mais próximo delas. Dessa forma, abre-se uma oportunidade para os negócios no bairro, principalmente em grandes cidades, como São Paulo, na avaliação de vários especialistas em varejo.

Bairros distantes podem estar deixando de ser apenas os dormitórios dos trabalhadores, podendo ser visto como favorecimento do consumo local. E este fenômeno já está visível nos dados que detalham o consumo das famílias, de acordo com economistas.

Em outubro, as vendas em supermercados e hipermercados estavam 6,8% maiores do que a média de vendas entre janeiro e fevereiro deste ano, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

No caso de outros produtos, as altas são de 22,4% para material de construção, 20% para móveis e eletrodomésticos e de 14,5% para artigos de uso pessoal e doméstico.

Outros setores do varejo que dependem mais da saída de pessoas de casa, como combustíveis e vestuário e calçados, já registram queda de vendas no período, de 4,9% e 3,9%, respectivamente, no período.

CONVENIÊNCIA

Dessa forma, uma maior divulgação do seu ponto comercial em bairros pode auxiliar nas vendas. O medo pode fazer com que o consumidor prefira pagar um pouco mais para comprar algum produto do lado de casa do que atravessar a cidade para economizar nesse momento.

E na decisão para montagem do estoque, o ideal é buscar rentabilidade com a venda de produtos mais personalizados para sua região, demanda e público.

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Paralelamente a esse cenário de oportunidades para o pequeno, existe também a possibilidade de começar aos poucos uma estrutura de e-commerce, e permitir que ela faça parte do negócio definitivamente. Afinal, a venda on-line conseguiu manter muitas lojas funcionando mesmo nas fases mais restritas de circulação de pessoas nos shoppings e nas ruas.

Para te apoiar nesse novo formato de venda, o Sindilojas-SP desenvolveu algumas parcerias durante esse ano. Os associados da entidade podem ter uma Loja Virtual gratuita por 90 dias e também fazer parte do Marketplace Triibo com comissões reduzidas.

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