Cuidado com as falsas cobranças feitas à sua loja
Matéria originalmente publicada na revista Lojas & Lojistas
Cada vez mais ousados e inventivos, golpistas têm se utilizado de todas as abordagens possíveis e imagináveis para roubar dados pessoais e empresariais, no intuito de aplicar cobranças subsequentes por meio de boletos falsificados emitidos, na maioria das vezes, por e-mail ou correspondência.
Sem o menor pudor, quadrilhas e cibercriminosos continuam falsificando faturas em nome de entidades associativas e órgãos públicos, fazendo-o tão bem que os mais desavisados nem mesmo desconfiam se tratar de um golpe. Para se ter uma ideia, eles são até mesmo capazes de alterar o código de barras de boletos que já costumam ser pagos pelas empresas, direcionando assim a quantia então investida para outras contas. O que fazer, então, para não cair em armadilhas assim?
Em primeiro lugar, é importante que os empresários tenham consciência de que NENHUM boleto deve ser pago antes de se ter plena certeza da sua procedência. Essa é a primeira medida preventiva a se tomar. Sempre que receber uma correspondência suspeita, cheque todas as informações contidas no documento e contate o órgão apontado como remetente. O mesmo procedimento deve ser tomado para as cobranças recebidas por e-mail: se a mensagem é suspeita, delete-a sem abrir. Caso já a tenha aberto, JAMAIS clique sobre qualquer anexo ou link contido nela. Jamais.
Há casos em que os criminosos abordam a vítima por telefone. Na maioria das vezes, passam-se por fiscais ou procuradores. Se você sentir uma ‘pulguinha atrás da orelha’, não lhe dê corda. Interrompa a conversa e verifique a procedência do telefone e de eventuais outros dados que tenham sido captados durante a tentativa de golpe. Reforçando: sempre averigue a procedência daquilo que está sendo exigido de você.
Repassando a lição, antes de finalizar este recado:
e-mails duvidosos: apague-os sem abrir.
Boletos suspeitos: procure pelo site da empresa. Não tem? Desfaça-se do documento.
Cobranças por telefone: verifique a procedência do autoproclamado profissional no outro lado da linha.
Lição tomada, basta apenas se precaver. Olho vivo, empresário.