Lojas físicas ou online? Eis a questão.
Fonte: Revista Sindilojas-SP nº 163
Dizer que o e-commerce é um dos mercados que mais cresce no Brasil e no mundo não é mais novidade. Tudo isso porque a criação de uma loja virtual está diretamente ligada a um baixo investimento inicial e ótima rentabilidade. Ou seja, essa nova forma de vender produtos e serviços pode ser uma opção muito vantajosa.
O e-commerce está ganhando espaço frente às lojas físicas. Os números do ano de 2014 mostram que o mercado digital arrecadou R$ 39 milhões, o que representa um crescimento de 27% em comparação ao ano anterior, de acordo com o estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Uma outra pesquisa, da Radar Jovem, aponta que o faturamento do e-commerce no Brasil registrará uma alta de 20% este ano, atingindo a marca de R$43 bilhões em 2015.
Tal dado não determina que as vendas nas lojas físicas estejam em queda ou tenham causado prejuízo para quem opta por essa forma de venda. Entretanto, a taxa de crescimento delas no mesmo ano foi menor do que a do ambiente digital, sendo de apenas 5% de crescimento em comparação ao ano anterior.
Hoje a loja virtual é, de fato, uma das melhores alternativas para quem deseja alavancar as vendas e atingir novos mercados; para isso, é preciso muita cautela, um plano de negócio e tudo muito bem planejado, pois se enganam aqueles que pensam que o e-commerce pode substituir uma loja física por completo. Uma boa opção é a mescla entre loja física e virtual, reforçando o conceito de Omnichannel, que sugere que não há mais diferenças entre uma e outra, já que o cliente pode conhecer o produto na loja física e comprá-lo pela loja virtual, ou vice-versa. O consumidor de hoje é multicanal e, por isso, espera poder comprar em canais diversos no momento em que lhe for mais conveniente e prático.
O fato de a maioria das marcas do varejo físico ou virtual estar presente em grande parte das redes sociais, interagindo constantemente com o seu cliente, faz com que as pessoas vejam cada vez menos diferenças entre o online e o offline.
A experiência de um cliente com a marca vai além da compra em uma loja física, uma vez que, ao abrir seu e-mail, há um conteúdo informativo a respeito da marca. No Facebook, por exemplo, é possível interagir com a marca. No Twitter, a pessoa fica sabendo das últimas novidades e assim por diante.