Pandemia levou o comércio a nocaute
Segundo estimativas divulgadas na última terça-feira (15/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 3,2 milhões de empresas em funcionamento no Brasil, na primeira quinzena de agosto, quase 40% delas indicaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades.
Para 34% delas o efeito foi pequeno ou inexistente e, para 27,5%, a pandemia foi positiva. A sinalização de melhora no desempenho, foi percebida nas empresas de maior porte e intermediárias.
Durante a apuração dos resultados da quinta rodada dessa pesquisa (final da primeira quinzena de agosto, frente à segunda quinzena de julho) promovida pelo IBGE: Pesquisa Pulso Empresa: impacto da covid-19 nas empresas, a percepção de impacto negativo mantém-se e é maior entre as empresas de pequeno porte, de até 49 funcionários (38,8%), e menos intenso entre as empresas intermediárias (de 50 a 499 funcionários) e as de maior porte (acima de 500 empregados), que indicaram maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena – respectivamente 44,7% e 46,6%.
O segmento do comércio (46,3%) e o da construção (47,9%) são os líderes nas maiores incidências de efeitos negativos na quinzena.
Para o setor industrial, 38,9% relataram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a incidência foi de 41,9%, com destaque para as áreas de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais e administrativos (45,6%).
COMÉRCIO FOI O MAIS AFETADO
Segundo a pesquisa, a percepção de redução nas vendas afetou mais o comércio, que passou de 29,5%, na segunda quinzena de julho, para 44,5%, com destaque para o comércio varejista, que subiu de 29,7% para 48,9%.
Em seguida aparece o setor da construção (36,2%), indústria (30,8%) e serviços (29,7%).
SINDILOJAS-SP EM BUSCA DE SOLUÇÕES PARA ALAVANCAR AS VENDAS
Em luta incansável, nossas assessorias vêm buscando formas de incrementar o nível comercial das lojas buscando alternativas de créditos. Desde o início das medidas divulgadas pelas autoridades para conter a pandemia do coronavírus, o Sindilojas-SP vem monitorando as notícias e as ações das instituições financeiras para levar aos empresários informações qualificadas e úteis para enfrentar os efeitos da crise com a paralização das atividades.
No entanto, os recursos das linhas criadas pelo governo para ofertar empréstimos para os empreendedores individuais, micro e pequenas empresas, não foram suficientes. O governo disponibilizou a linha de crédito do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criada especialmente com o objetivo de atender empresários que enfrentam dificuldades durante a crise da Covid-19, com juros baixos e prazo de carência para começar a pagar.
O anúncio e propaganda foram bem recebidos pelos empresários, mas infelizmente de acordo com relatos de associados, a promessa não virou realidade. A frase que o Sindilojas-SP mais ouviu durante suas consultorias foi “minha solicitação foi negada”. Em contrapartida, ao procurar os gerentes empresariais das grandes entidades bancárias, a frase mais citada era “acabaram os recursos oferecido pelo governo”. A experiência com o Pronampe foi negativa e a principal justificativa é a burocracia para conseguir crédito, num momento em que as empresas sofrem duramente os efeitos da pandemia que atingiu em cheio a economia do Brasil.
No entanto, em busca de soluções para alavancar as vendas, o Sindilojas-SP conseguiu, com exclusividade, conversar com a Caixa Econômica Federal que promete novas linhas de créditos com taxa tão boas quanto do Pronampe. Se a informação se confirmar, divulgaremos todas as novidades aqui pelo site e demais canais de comunicação da entidade.
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