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Mercado Livre faz raio-X dos hábitos de consumo e escolhas nas compras online

8 de abril de 2021

Estamos compartilhando com você, lojista, uma série de artigos para que você venda mais (ou comece a vender) de maneira on-line, principalmente durante essa fase em que os comércios não essenciais estão proibidos de abrir pelo fato da cidade de São Paulo estar enquadrada na fase vermelha/emergencial do Plano SP.  O artigo de hoje, publicado pela Revista Consumidor Moderno, revela as tendências para e-commerce.

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Mercado Livre faz raio-X dos hábitos de consumo e escolhas nas compras online

O Mercado Livre acaba de divulgar seu estudo “Tendências do e-commerce: Aprendizados em um Ano Mais Digital”, no qual apresenta um panorama das compras online feitas na sua plataforma em toda América Latina. O maior marketplace da região fez um raio-X do teor da aceleração digital, das mudanças nos hábitos de consumo e das principais escolhas no e-commerce.

Os resultados podem trazer percepções a varejistas que buscam aprimorar a digitalização de seus processos e inovar nas abordagens com os consumidores, bem como ter uma ideia de como deve ser este ano.

“Para 2021, as perspectivas são as melhores. Esperamos que a cada dez compradores digitais, oito mantenham ou aumentem seu consumo online. E estamos cada vez mais preparados para o crescimento da demanda”, enfatiza Fernando Yunes, SVP e líder do Mercado Livre no Brasil, lembrando que a empresa está investindo R$ 10 bilhões no País como parte de seu plano de expansão logística.

Aceleração digital

O ano de 2020 foi o ano em que os consumidores migraram em massa para o digital. O desafio de trazer uma experiência de consumo positiva testou o e-commerce no Brasil e no mundo, e fatores como velocidade na entrega, extensão de sortimento e segurança dos meios de pagamento ganharam total prioridade. Olhando para os números do Mercado Livre, foram 22,6 milhões de novos compradores – o que representa um volume de novos consumidores quase 50% maior que em 2019. Assim, a cada dez consumidores online, dois são novos usuários, já que a plataforma conta com mais de 133 milhões de usuários ativos e 12 milhões de vendedores.

A aceleração do e-commerce vai para além daqueles que experimentaram o digital pela primeira vez. No Brasil, a cada dez consumidores, seis aumentaram suas compras online no marketplace do Mercado Livre.

De acordo com a pesquisa, o e-commerce ganhou espaço como lugar onde buscar produtos. Enquanto em 2018 metade das pessoas procurou produtos na plataforma, no ano passado o percentual subiu para 70% das primeiras buscas online, consolidando o e-commerce como principal motor de busca na hora da compra.

Os usuários também dedicam mais tempo nas buscas, subindo de 26 minutos para 33 minutos em média. E mais: oito a cada dez consumidores compram usando um smartphone.

Por fim, a quantidade de buscas por minuto também aumentou. Em 2020 eram registradas quase 15 mil procuras de acessórios para veículos, calçados, roupas e bolsas e itens para casa, como móveis e decoração, a cada minuto.

Mudanças de hábitos

Dada a grande amostra de compras que baseia o estudo do Mercado Livre, é possível se ter uma ideia das categorias que mais tiveram destaque no comércio eletrônico como um todo. De acordo com o relatório, a categoria de calçados, roupas e bolsas foi a principal porta de entrada para quase 20% dos novos compradores que ingressaram na plataforma, seguida por acessórios para veículos (12%) e produtos de casa, móveis e decoração (11%).

“Identificamos que, após a realização da primeira compra, 60% dos novos consumidores brasileiros voltaram à plataforma e fizeram novas aquisições. Ou seja, para muitos, fazer pedidos online tornou-se um hábito e não mais apenas uma situação pontual”, explica Yunes.

Uma mudança importante nos hábitos dos consumidores foi o grau de assiduidade. De acordo com o estudo, todos os perfis de consumidores passaram a comprar mais: os leais, que geralmente compram mais do que a média e compravam a cada 17 dias em 2019, passaram a comprar a cada 13 dias em 2020. Enquanto isso, os recorrentes, que compram a cada 77 dias, passaram a fazer aquisições a cada 39 dias. Já os esporádicos, que compram pontualmente, faziam compras a cada 274 dias até 2019 e em 2020 passaram a comprar a cada 63 dias.

Novas escolhas

Em 2020, o Mercado Livre identificou diversas mudanças de hábitos de consumo provocadas por conta dos novos comportamentos que foram necessários adotar, como home office e mais tempo em casa, o que refletiu na busca de conforto, conveniências e bem-estar.

“Tudo o que vivenciamos no ano passado, gerou modificações em nosso comportamento e, consequentemente, em nosso consumo. Com isso, foi possível enxergar que algumas tendências foram observadas no e-commerce, motivando o aumento de pedidos e procura por diferentes categorias”, comenta o líder do Mercado Livre no Brasil.

Trabalho e estudos em casa, por exemplo, motivaram as compras de notebooks – item que se tornou o líder no ranking de buscas do marketplace. A categoria notebook e acessórios registrou crescimento de 224% em número de pedidos em relação ao pré-pandemia. Enquanto isso, a categoria de materiais escolares aumentou 308%.

Itens de diversão e lazer também ganharam impulso, com forte alta tanto de itens para crianças, como bonecos e bonecas (176%) e carrinhos (139%), quanto para toda a família, como jogos de tabuleiros, quebra-cabeças e cartas (75%).

Casa e decoração, que já era a categoria mais visitada, continuou tendo a atenção dos consumidores em 2020. “Com o isolamento social e a necessidade de permanecer em seus lares, muitos usuários demonstraram interesse em itens de casa, móveis e decoração. Também se destacou a categoria de ferramentas, que cresceu 101% no volume de pedidos”, enfatiza o executivo.

Os itens mais comprados na categoria foram: itens de decoração e mesa (223%), utilidades domésticas (139%), jardim e exteriores (127%) e iluminação (84%).

O tempo em casa refletiu na preferência de roupas, e por isso blusas e casacos confortáveis tiveram procura expressiva, o que fez da moda de conforto a terceira maior fonte de novos compradores e a sétima maior categoria da seção de moda. Da mesma forma, a pandemia refletiu na busca por bem-estar tanto em itens de beleza quanto esportes e fitness. Para se ter uma ideia, o termo “bicicleta” ficou entre os dez mais buscados em todo o site em 2020, e a categoria de esportes indoor/outdoor duplicou de volume em pedidos.

 

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