Chega de abre e fecha
Na última sexta, o Governo do Estado de São Paulo, autorizou a reabertura do comércio das lojas de shopping centers e de rua, com capacidade reduzida de 25% nos atendimentos aos clientes, nos segmentos considerados não essenciais no Plano São Paulo.
Foi mais um capítulo na dramática situação do(a) empresário)a) do comércio lojista, que convive com um abre e fecha de seus estabelecimentos, praticamente cessando seu faturamento e a renda de seus colaboradores, inviabilizando o compromisso de pagamento de impostos, salários, contratos de locação entre outros.
Foram aproximadamente 125 dias fechados e 250 dias trabalhando com restrições de horário e capacidade de atendimento ao público. Durante esse período, o Sindilojas-SP tem recebido em seus canais de comunicação, a manifestação de empresários que não se conformam com a situação. Porque só o comércio é penalizado? Porque não há uma alternância de fechamento com outros setores? A indústria fechou algum dia?
São questionamentos corriqueiros e de revolta de lojistas. O Sindilojas-SP não defende fechamento das empresas, tanto que, como não foi atendido o pleito de abertura pelo Governo do Estado, fomos ao judiciário em três mandados de segurança para restabelecer as atividades dos lojistas, porém, não há como negar que sucessivamente o comercio é que mais sofre com as restrições e proibição de suas atividades.
Infelizmente em nosso país não existe a adoção de políticas governamentais efetivas e vigorosas específicas para auxiliar o comércio não essencial, tais como legislação trabalhista de emergência, crédito mais facilitado e uma flexibilização tributária, com parcelamento de impostos mais justo, sendo que desde o início os comerciantes estão sozinhos, pois não houve apoio financeiro e nem liberação de crédito para os pequenos e médios empresários.