Sindilojas-SP reforça posição contra o fim do parcelado sem juros
Diante do aumento da pressão dos grandes bancos junto ao Banco Central para a limitação do parcelamento sem juros nas compras com cartão, o Sindilojas-SP intensifica a sua campanha contra essa ofensiva que pode trazer prejuízos a milhares de negócios no varejo, e que atenta contra a forma preferida de compra dos consumidores brasileiros.
Assista ao vídeo em que o diretor Thiago Sitta reforça o posicionamento institucional do Sindilojas-SP, contrário à possibilidade de restrição do parcelamento sem juros no cartão:
O Sindilojas-SP manifesta posição contrária à possibilidade de eliminação do parcelamento sem juros nas operações com cartão de crédito, considerando, igualmente, que essa medida não soluciona o problema da elevação das taxas no rotativo e pode prejudicar milhares de negócios no varejo, especialmente os micro e pequenos, que constituem número expressivo da gama de associados da entidade.
A exemplo da linha de pensamento do conjunto confederativo do comércio, o Sindilojas-SP ratifica a sugestão de propostas listadas para lidar com a questão das altas taxas de juros no crédito rotativo, sintetizadas, a grosso modo, pelo estabelecimento de um teto nesse sentido, a exemplo do que já ocorre com o cheque especial.
Diagnóstico e cenário
O que se percebe é que com a abertura do mercado das maquininhas pelo Congresso Nacional trouxe enorme concorrência, fazendo com que os serviços prestados ao comércio melhorassem muito. Isso provocou, em uma década, redução de 85% nos juros pagos pelos comerciantes, permitindo menores custos e melhores serviços aos consumidores.
Em função disso, Câmara e Senado Federal optaram por afastar qualquer alteração por lei no parcelamento sem juros, deixando livre a negociação entre lojistas, bancos, maquininhas e cartões.
Porém, os grandes bancos continuam insistindo, ao cobrarem do Banco Central que só permita o parcelamento sem juros na compras abaixo de quatro ou seis parcelas, sendo acima disso, o parcelamento efetuado com juros, cobrado diretamente do consumidor.
Assim, a proposta das entidades representativas do comércio é a manutenção do parcelamento sem juros, sem intervenção nas condições do mercado, além da racionalização da taxa de juros do rotativo do cartão de crédito, medidas importantes para equacionar o problema do endividamento e da inadimplência no país.
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