Comitê de Assuntos Metropolitanos

SP Urbanismo anuncia propostas para revitalização da Liberdade

26 de março de 2025

A diretoria do Sindilojas-SP (à direita, o presidente Aldo Macri, o superintendente Paulo Boscolo e o diretor Marcelo de Carvalho), em reunião com integrantes da SP Urbanismo.

Em reunião na sede da SP Urbanismo, o Sindilojas-SP ouviu propostas da gestão municipal da capital paulista para a revitalização de ruas comerciais do bairro da Liberdade. As medidas de requalificação enfatizam o fomento ao fluxo turístico da região, objetivando, igualmente, beneficiar os corredores comerciais da localidade.

No último dia 24 de março, em reunião com a diretoria do Sindilojas-SP, a SP Urbanismo anunciou a intenção de levar a efeito uma nova etapa do programa de requalificação do Centro da capital, dentro do Programa Ruas Abertas.

O objetivo, nessa fase, é de promover intervenções de fomento ao fluxo turístico em diversas vias da região do Bairro da Liberdade, que pretendem, dessa forma, contemplar ruas tradicionais do perímetro, tais como trechos da Rua dos Estudantes, Beco dos Aflitos, Rua Galvão Bueno, Rua Américo de Campos  e Rua Tomás Gonzaga.

Ruas “caminháveis”

Conforme afirmou o diretor de infraestrutura e operações da secretaria, André Ramos, a gestão municipal tem procurado diversas alternativas para o fomento econômico da cidade, entendendo os desafios peculiares da região central e considerando a importância e o caráter estratégico do programa de Ruas Temáticas e Ruas Abertas para essa finalidade. Nesse sentido, a administração acredita que as pretendidas obras de revitalização de vias emblemáticas na Liberdade possam ser um passo importante nessa direção, intensificando, assim, o fluxo comercial e turístico da localidade.

Assim, reitera que os esforços, nesse particular, irão se concentrar em tornar os espaços do bairro mais “caminháveis”, incentivando e facilitando, assim, a movimentação de pedestres pela região, o que pode trazer benefícios aos comerciantes locais, dado o caráter significativamente turístico da Liberdade. Dessa maneira, as obras, segundo afirmou o diretor, terão o mecanismo de trazer mais segurança para essa movimentação e de melhor desenho viário, contribuindo, de maneira objetiva, para a melhora do espaço.

Polo turístico e intervenções

A gerente de obras Letícia Tamisari, responsável pela concepção e desenho do projeto, enfatizou a forte identidade do bairro, o que o torna um polo turístico considerável e um espaço de grande visitação, cujo perímetro é majoritariamente percorrido a pé. Dentro dessa realidade, pontuou que essa significativa movimentação tem se mostrado quase incompatível com a estrutura atual de calçadas na Liberdade.

Dessa maneira, as intervenções previstas, segundo ela, vão na direção de promover um redesenho do calçamento, tendo como critério a facilidade de manutenção, visto que o princípio não é a sofisticação de materiais, mas sim uma leitura assertiva das necessidades do local. Assim , além do objetivo da criação de espaços de permanência, as iniciativas também objetivam promover um “domínio territorial” dos estabelecimentos comerciais e das instalações locais, com a nova configuração pretendida.

Desafios e cuidados

Nesse aspecto, foi levantada uma questão desafiante e que há muito vem sendo objeto de reclamações na região da Liberdade: a disputa a qual os empresários lojistas locais são compelidos a travar com o comércio ambulante. Assim, a SP Urbanismo entende que os espaços de permanência, relativamente à concentração de visitantes que as intervenções de alargamento das calçadas, a agregação de elementos paisagísticos e demais configurações tendem a estabelecer, possam inibir a ocupação indiscriminada dos vendedores ambulantes.

Ainda nessa direção, a secretaria também pretende efetuar obras que contribuam com a melhora da drenagem nas vias da localidade, haja vista os significativos problemas com os volumes de chuva, bem como o remanejamento de postes e torres de iluminação temáticas e típicas do bairro, com o objetivo de auxiliar a movimentação dos pedestres.

Um outro tópico levantado na reunião entre a SP Urbanismo e o Sindilojas-SP foi a importância de assegurar que as etapas das intervenções, com as novas  configurações e o consequente novo fluxo de visitação constituído, não inviabilizem as operações cotidianas do comércio local, como o processo de carga e descarga, por exemplo. Além disso, foi reforçada a necessidade da incorporação de elementos de jardinagem e demais itens paisagísticos nos novos modelos de calçamento, como medida mitigadora da ocupação do comércio ambulante ilegal.

Estimativas de prazo

Segundo a SP Urbanismo, a estimativa, por contrato, para o período de realização das obras, é de nove meses, com o início das intervenções previsto para o início do mês de abril de 2025, e término ao final do mês de outubro do mesmo ano. O prazo foi estimado considerando o mapeamento de eventos e datas sazonais da região, sem prejuízo ao comércio local.

Ainda de acordo com a secretaria, a conclusão de cada etapa das obras depende de liberações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que necessita efetuar o remanejamento do trânsito e proceder as devidas comunicações.

A pasta irá divulgar informações mais detalhadas sobre o projeto, em breve.

 

O Sindilojas-SP mantém o compromisso de lutar pela requalificação e melhoria dos centros comerciais e mantém em sua estrutura operacional o Comitê de Assuntos Metropolitanos, onde os empresários podem comunicar as dificuldades e problemas à zeladoria pública que serão levados à Administração Municipal.

Para saber mais sobre o Comitê de Assuntos Metropolitanos do Sindilojas-SP, relatar problemas, oferecer sugestões e opiniões, entre em contato com a Central de Relacionamento pelo 11 2858-8400FALE CONOSCO  ou ainda pelo WhatsApp 11 2858-8402.

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