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A importância de saber ouvir no ambiente de trabalho

18 de janeiro de 2024

Quando se fala em gestão assertiva no universo empresarial, remete-se, quase que automaticamente, ao exercício sadio e moderno da liderança. E com ela, cresce a difusão do conceito referente à necessidade do líder de saber ouvir  o que a equipe de colaboradores tem a dizer no ambiente de trabalho.

Esse tipo de audiência efetiva, segundo especialistas, agrega valor ao desempenho, de maneira generalizada, não só no local corporativo, mas também traz qualidade às relações interpessoais em um âmbito geral.

É importante salientar que a capacidade de saber ouvir não deve se limitar unicamente a quem ocupa um cargo de liderança. No entanto, ser um bom ouvinte envolve uma série de questões.

Para a obtenção da habilidade de saber ouvir, se faz necessário entender o por que é importante colocar em prática essa expertise. Em linhas gerais, ser um bom ouvinte possibilita aumentar a capacidade da conquista de objetivos, tornando o profissional mais competitivo, pois permite as tomadas de decisão de maneira mais acertada, na melhora das práticas de trabalho e na aproximação das metas de sucesso.

Tipos de ouvintes

Para saber ouvir, é essencial entender os diferentes tipos de ouvintes:

  • Mau ouvinte: antecipa respostas, vem com ideias preconcebidas e muitas vezes não deixa o interlocutor se expressar;
  • Ouvinte educado: escuta em silêncio – mas não está necessariamente ouvindo, concentrado naquilo que a outra pessoa está dizendo ou divaga para outras questões durante a conversa;
  • Bom ouvinte: se concentra genuinamente em ouvir, faz perguntas inquisitivas e retoma o foco.

Diante dos tópicos elencados acima, conforme recente estudo que analisou o comportamento de cerca de 3 mil gestores, foram identificadas as principais características daqueles que se destacaram como ouvintes notáveis, conforme demonstrativo, na sequência.

Saber se concentrar no que é expressado

Aqueles que foram considerados como bons ouvintes faziam pequenas interações estimulantes, de modo a provocar no interlocutor alguns “insights” e novos pontos de vista, o que representa a atenção plena e o processamento das informações, que possibilita trabalhar os dados que contribuem para a conversa

Fazer boas sugestões

Saber ouvir também inclui fazer boas sugestões, de forma construtiva, o que estanca a sangria das queixas de decisões tomadas de maneira apressada, sem o devido critério. Nesse sentido, é importante salientar que um bom diálogo pede interrupções, que objetivam a retomada do foco da conversa, indicando também que o ouvinte está presente no diálogo e preparado para contribuir.

Ser colaborativo- e não combativo

Os melhores ouvintes detectados na pesquisa foram aqueles que absorveram críticas e pontuações de maneira tranquila e madura, o que rechaça uma postura na defensiva, prejudicando o próximo ponto da lista colocada na conversa.

Por postura na defensiva, inclui-se aí uma característica combativa em trechos do diálogo que sejam desfavoráveis, que se concentra muito mais em falhas de raciocínio do que à fala do interlocutor, propriamente dita. Isso impede a assimilação do  conceito de que o objetivo não é ganhar uma discussão, mas sim, promover uma, de forma saudável e positiva.

Proporcionar um ambiente seguro

Pessoas que sabem ouvir conseguem fazer de cada conversa uma experiência enriquecedora para a outra parte.

O bom ouvinte não é aquele que simplesmente ouve passivamente e levanta críticas, mas que faz a outra pessoa se sentir acolhida e em um ambiente seguro, que permite discutir pontos complexos e questões intrincadas de uma maneira segura.

Por fim, para desenvolver a capacidade de ser um ouvinte por excelência, é preciso, fundamentalmente, fugir de preconceitos e ideias pré-concebidas, estando preparado para receber dados ou provocar o recebimento deles com perguntas assertivas. E, também, exercitar a capacidade de concentração, conectando-se plenamente ao que está sendo dito, valendo-se, nesse sentido, de recursos à disposição, que contribuem para a prática dessa habilidade, como exercícios de meditação, yoga, ou a técnica dos 20 segundos.

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