Autorregulação de marketplaces recebe sugestões do Sindilojas
Recentemente, o Sindilojas-SP solicitou aos seus representados que enviassem sugestões para a autorregulação dos marketplaces no Brasil, com o principal propósito de coibir a comercialização de produtos piratas ou contrabandeados pela internet. A entidade compilou as opiniões recebidas e as encaminhou para o Presidente do Conselho do Comércio Eletrônico da Fecomercio/SP, Renato Opice Blum
Confira abaixo quais foram essas sugestões recebidas de empresas associadas:
-Necessidade de acompanhamento de nota fiscal eletrônica (NFe) para todo e qualquer envio caracterizado como comércio de produtos.
-Correios, Transportadoras e Empresas de logística não podem realizar nenhum despacho de mercadoria que não esteja acompanhado da respectiva nota fiscal eletrônica (NFe).
-Respeito à uma tabela de sugestão mínima de preço de venda, proposta pelos fabricantes de sistema de plataformas de vendas online.
-Regras para restrição ao máximo de participação de negócios ilegais, como pirataria, vendas de produtos roubados e do comércio informal.
-Regras para participação de pessoas físicas, com recolhimento de impostos, e com possibilidade de fiscalização. Se despacha um único volume para outra pessoa física, não caracterizando comércio, por ser declaração de valor e conteúdo. Se houve envios regularmente, então fica caracterizado comércio, e deve ser acompanhando por NFe.
Também foram bem aceitas pelos empresários as sugestões levantadas pelo Conselho, tais como:
-Campanha de educação digital para os consumidores e empresários do comércio eletrônico.
-Guia de Boas Práticas com formatação de uma legislação moderna.
-Selo de adequação, como Certificado Digital, garantindo idoneidade fiscal e reputação no mercado.
-Discussão/Debates sobre o pagamento do ICMS.
-Auto regulação do setor.