Brasil cai 18 posições no ranking de competitividade mundial
Deterioração empresarial decorrente da atual crise econômica, alta do desemprego e incidência cada vez maior de escândalos políticos e corporativos por todo o país. Estes e alguns outros fatores fizeram com que o Brasil despencasse 18 posições no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia o desempenho competitivo de 140 países em todo o mundo.
De mal a pior. Até 2011, o país vinha se mantendo na 48ª posição nesse ranking global. No ano seguinte, despencou para os 56º e 57º lugares na sequência – 2013 e 2014, respectivamente. Agora, a queda foi de 18 posições e, neste 2015 nem um pouco satisfatório para o país, sua colocação no ranking de competitividade é a de 75ª. Esse é seu pior desempenho nessa categoria desde 1990.
Este ano, o Brasil perdeu pontos em 9 das 12 categorias avaliadas pelo estudo. As quedas mais acentuadas foram nos requisitos mais básicos de competitividade, como ambiente institucional e econômico, educação e saúde. O equilíbrio fiscal, medido pelo déficit do orçamento governamental, gerou um declínio de 32 posições, deixando o país no 117º lugar no quesito “ambiente macroeconômico”.
O indicador ‘confiança nas instituições’ ficou em 121º lugar (queda de 27 posições), justificado pelos escândalos de corrupção política e empresarial. Esse indicador analise tópicos como confiança nos políticos, ética nas empresas, ineficácia dos conselhos corporativos, proteção a acionistas minoritários e subornos de diversas naturezas.
2015, segundo o referido ranking, foi marcado pela incapacidade de inovação e pela péssima qualidade da educação no país. Tombo mais do que justificado do Brasil.
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