Cultura organizacional da marca: chave para vender mais
Tem ganhado cada vez mais força o conceito de que as empresas não se destacam unicamente ou necessariamente por um produto ou serviço específico, mas sim pela forma com que isso é oferecido, o que está intrinsecamente ligado aos aspectos culturais de uma organização, sendo essa uma das chaves para vender mais.
De acordo com Cláudia Araújo, da CCA Treinamentos, o resultado do investimento no fortalecimento e na exposição da cultura de uma marca específica, relativa à identidade de uma empresa, é o volume de compras impulsionado por aquilo que a organização é por natureza, o que denota um processo de fidelização da carteira de clientes e o consequente destaque desse negócio no mercado:
“Quando falamos de preços, valores, já começamos a destacar uma cultura particular, pois existe um engajamento e uma história por trás de determinado produto. Quem é aquela empresa, quem é aquela marca? Comprar mediante o conhecimento disso, sob o amparo daquela ciência fundamentada em uma jornada, em uma tradição, em um histórico particular, traz uma sensação de segurança e credibilidade no ato da compra. Algo que passa a ser mais prazeroso e salutar. As pessoas se sentem mais confiantes quando entendem que determinada empresa tem um propósito, de não simplesmente vender, mas acima de tudo, suprir as necessidades gerais, o que cria uma conexão com a marca, face à experiências positivas nesse sentido. Obviamente que isso é uma lição de casa indispensável à qualquer empresa do comércio varejista, na busca por destaque ante à concorrência”.
Segundo ela, nesse processo, a atuação das áreas de Recursos Humanos para a disseminação desse conceito é fundamental, uma vez que representa a porta de entrada de novos colaboradores na seleção de perfis, bem como a possibilidade de promover programas de desenvolvimento individual, capacitação, pesquisas de clima organizacional e campanhas de incentivo, alinhando tudo isso com os pilares de missão, visão e valores de uma empresa. E isso fomenta o senso de pertencimento e de unidade entre os colaboradores de uma organização, fortalecendo os aspectos culturais, para que isso se propague perante o público e essa conexão com a sua marca, com o seu jeito exclusivo de ser, se faça efetivamente:
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“Se eu consigo criar na minha equipe esse sentimento de pertencimento, o entendimento do porquê fazemos o que fazemos, o meu colaborador terá uma realização de todos os processos atinente às suas tarefas muito melhor, pois se está claro tudo o que eu tenho sobre missão, visão e valores para ele, isso vai influenciar a criatividade, o potencial, o poder de autonomia, e a capacidade de comunicação, tanto internamente quanto externamente, porque “como” eu faço é o mais importante, em função do valor que é agregado em cada produto ou serviço que eu forneço. E esse valor agregado está relacionado à cultura da minha empresa. Essa soma de fatores tende a potencializar processos e resultados, num verdadeiro processo de transformação”.
Conforme afirma Cláudia, é importante criar processos dentro da empresa que permitam enraizar essa cultura organizacional, todos os hábitos correspondentes à ela, para que a famosa pergunta “por que você faz o que faz”?, seja respondida à contento, no indicativo do alinhamento geral da equipe, na unificação de procedimentos e de propósitos. Isso tem de ser incutido para que a cultura organizacional flua sempre, de maneira padronizada:
“Podemos tomar como exemplo um time de futebol, valendo-se da Copa do Mundo que acabamos de passar. Numa seleção, como a brasileira, temos jogadores de clubes distintos, mas, quando eles se unem à uma mesma equipe, eles passam a ter um único propósito, de defender o Brasil. Cada um desses jogadores tinham hábitos diferentes, treinadores diferentes, oriundos dos diversos clubes de que vieram. Mas, agregados à um time comum, o propósito se unifica. No caso da seleção brasileira, os aspectos culturais se evidenciaram, como no caso das “dancinhas” na comemoração de gols. Isso confere um forte componente de identidade, de marca, que distingue a nossa seleção de outras equipes (organizações) que estiveram na Copa. Podemos observar isso no universo corporativo, também, havendo aprovação e rejeição das pessoas. Nós não vamos vender para todo mundo, mas, vamos compor o nosso público, com aderência aos nossos valores e a nossa cultura”, finaliza.
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