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Desistência de candidatos pós-admissão: por que isso ocorre?

22 de novembro de 2024

Tem-se registrado de maneira significativa uma escalada nos números de candidatos que desistem do emprego após serem admitidos, seja na hora de assinar o contrato, antes do exame admissional, antes da entrega de documentos e também com poucos dias de trabalho. Por que isso vem ocorrendo?

Já não é de hoje que empresários e até mesmo consultorias de recrutamento e seleção buscam entender por que candidatos aprovados desistem das vagas.

Esse fenômeno, cada vez mais comum e em nível mundial como já apontaram diversas pesquisas, apresenta uma série de fatores que influencia a decisão dos profissionais, e alguns levantamentos mostram que até 20% dos candidatos desistem da vaga de trabalho.

Nesse artigo, nos debruçamos sobre eles e propomos algumas soluções para virar esse jogo.

O porquê da desistência

Diversos são os motivos para que um profissional não aceite uma proposta.

O levantamento mencionado acima também indica que a contraproposta da empresa em que o profissional trabalha exerce influência significativa nesse estado de coisas e foi apontada por 36,7% dos entrevistados como uma das razões de desistência.

Um outro fator que contribui para explicar esse fenômeno corrente é relativo ao fato de que quem está procurando emprego geralmente participa de vários processos ao mesmo tempo. Um candidato que está esperando uma vaga específica que está demorando para ser concluída, começa a participar de outros processos e segue avançando.

Além disso, o levantamento mostrou que os candidatos buscam mais agilidade na seleção — processos com menos de 20 dias chegam a 70% de propostas aceitas. Processos longos, de 30 dias, tem metade desse percentual.

Falta de foco

Segundo a opinião de especialistas, a realidade de estar concorrendo a várias vagas faz com que a recorrente falta de foco atrapalhe o processo, pois quando chega o momento de assinar o contrato, várias empresas tendem a entrar em contato com o candidato e ele escolhe a primeira opção. Quando um candidato decide declinar de uma vaga na reta final, acaba atrapalhando o trabalho da empresa da mesma maneira que atrapalha outros candidatos que foram sendo eliminados ao longo dos dias.

Ainda conforme os especialistas, muitas vezes o candidato opta por um trabalho pelo prestígio do nome da empresa, renunciando uma vaga melhor em termos de benefícios, salários e plano de carreira. Sem saber para onde querem chegar, qualquer proposta pode ser rejeitada por quase nada.

Proximidade e flexibilidade

Outro fator que impacta a decisão dos candidatos: a proximidade da empresa em relação à sua residência.

Acontece de o candidato informar na entrevista que a distância não é problema, e na hora da aprovação, declina por ter encontrado outra oportunidade mais próxima de casa.

Aliado a isso, vê-se uma preferência por regimes de trabalho mais flexíveis, como o híbrido ou totalmente remoto. Isso também tem impacto nas decisões dos candidatos.

Destaca-se ainda, que a opção remota é ofertada com mais frequência para vagas de tecnologia, mas o híbrido continua sendo um forte atrativo também para outras áreas, como marketing e comunicação.

Salário e benefícios

A questão do salário e dos benefícios também é um aspecto crucial. Os benefícios, às vezes, têm um peso maior do que o salário em uma negociação.

Muitas vezes, o salário é atrativo, mas a empresa não oferece vale-alimentação ou refeição, ou fica localizada em um bairro onde o custo de vida é alto. Esse desequilíbrio entre remuneração e benefícios pode ser um fator decisivo para que o candidato opte por outra oportunidade.

Pontos de atenção

  • Agilidade para entrevistar candidatos e dar retorno sobre aprovação.
  • Maior proximidade da residência;
  • Trabalho híbrido/remoto;
  • Salário e benefícios;

Adequação de processos

O processo de recrutamento envolve uma série de ações a fim de selecionar os melhores e mais adequados profissionais para as vagas, conforme abaixo:

  • Divulgação da vaga;
  • Custos com sistemas de gestão de talentos;
  • Triagem dos currículos;
  • Tempo e atenção nas entrevistas;
  • Elaboração de pareceres;
  • Testes;
  • E muito outros.

Como virar o jogo

Para virar esse jogo é preciso adotar algumas estratégias.

Como, por exemplo, oferecer salários justos e a análise do pacote de benefícios oferecido pela empresa, aproveitando os incentivos fiscais disponíveis e realizando uma análise detalhada de custos.

É, também, essencial esclarecer as oportunidades de crescimento, a política da empresa e as expectativas relacionadas à vaga.

Um outro tópico fundamental é implementar ações de retenção como feedback contínuo, programas de indicação e planos de desenvolvimento individual, objetivando a manutenção dos talentos na organização.

Dessa forma, será possível não apenas atrair, mas reter os melhores talentos, garantindo a continuidade e o sucesso do negócio.

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O aprendizado obtido nas interações com os profissionais do setor moldarão as ações futuras. Por isso, o contato e compartilhamento do conhecimento é algo valorizado e resultará numa experiência cada vez mais rica e proveitosa para todos.

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