
Nano e microinfluenciadores: reforço de comunicação no varejo
Estratégia amplia engajamento, reduz custos e gera campanhas segmentadas, mas exige atenção ao alinhamento de valores e contratos bem estruturados.
A digitalização do varejo segue avançando em novas etapas e trazendo consigo mudanças no relacionamento entre marcas e consumidores. Uma das principais tendências apontadas pelo Sindilojas-SP é o protagonismo de nano e microinfluenciadores como ferramentas de comunicação estratégica para empresas do setor.
O movimento, que ganhou destaque em 2024 com análises internacionais, vem se consolidando no Brasil. Perfis com até 10 mil seguidores (nanoinfluenciadores) ou até 100 mil (microinfluenciadores) têm se mostrado altamente eficazes em campanhas localizadas, lançamentos segmentados, testes de novos produtos e iniciativas voltadas a nichos específicos.
“Esses influenciadores se comunicam de forma mais próxima e autêntica com seus seguidores, o que gera maior engajamento e credibilidade. Para o varejo, trata-se de uma oportunidade de ampliar a presença digital de maneira acessível e relevante, especialmente para micro, pequenas e médias empresas”, afirma Aldo Nuñez Macri, presidente do Sindilojas-SP.
Vantagens para o comércio varejista
De acordo com a entidade, o uso de nano e microinfluenciadores traz benefícios claros para os estabelecimentos:
- Engajamento e autenticidade: por serem vistos como pessoas comuns, compartilham experiências reais e inspiram confiança, tornando a comunicação mais transparente.
- Comunicação segmentada: atuam em nichos bem definidos, o que facilita o direcionamento das ações de marketing e permite campanhas hipersegmentadas.
- Custo e flexibilidade: demandam investimentos menores em comparação a celebridades e permitem ajustes rápidos nas estratégias.
- Fortalecimento da imagem: ao se associarem a pessoas próximas do público, as marcas humanizam sua comunicação e reforçam valores de empatia e proximidade.
- Fidelização dos clientes: recomendações autênticas estimulam a recompra e transformam consumidores em defensores da marca.
Além disso, a variedade de plataformas — como TikTok, Instagram, WhatsApp e YouTube — e de formatos disponíveis, que vão de vídeos curtos a transmissões ao vivo, amplia as possibilidades de conexão com diferentes perfis de consumidores. O crescimento de influenciadores virtuais apoiados por inteligência artificial também já começa a integrar esse ecossistema.
Cuidados na escolha de parcerias
O presidente alerta, porém, que o sucesso dessas estratégias depende da seleção criteriosa dos parceiros. É essencial que os influenciadores escolhidos estejam alinhados em valores, linguagem e comportamento com a marca. Perfis com seguidores falsos ou métricas artificiais podem comprometer resultados e até prejudicar a reputação do negócio.
“É fundamental que o varejista tenha atenção à qualidade do engajamento e não apenas ao número de seguidores. Além disso, os contratos devem prever claramente entregas, prazos, uso de imagem e conduta ética, garantindo segurança para todas as partes envolvidas”, destaca Aldo Nuñez Macri.
Autenticidade como diferencial competitivo
No contexto de consumidores cada vez mais conectados e criteriosos, a busca por autenticidade tornou-se determinante. Por isso, a utilização de nano e microinfluenciadores não deve ser vista apenas como uma ação de marketing, mas como uma estratégia de construção de presença, diferenciação competitiva e crescimento sustentável no varejo.
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