Gestão

Operação para combater comercialização irregular em plataformas digitais

28 de julho de 2020

Coibir a comercialização de produtos piratas ou contrabandeados pela internet é um assunto em pauta constante no Sindilojas-SP. A entidade atua, juntamente com outras associações, na autorregulação dos marketplaces. Em fevereiro deste ano, o sindicato contou, inclusive com sugestões de seus representados para essa autorregulação (confira AQUI quais foram as sugestões). .

E esse assunto é mais atual do que nunca. Ontem (28) aconteceu uma grande operação da Secretaria da Fazenda e Planejamento e Policia Federal para combater as vendas irregulares pela internet. Confira abaixo a matéria publicada no  G1 São Paulo.


Operação para combater comercialização irregular em plataformas digitais

A Secretaria da Fazenda e Planejamento deflagrou na manhã desta terça-feira (28) uma operação em parceria com a Receita Federal para combater irregularidades em vendas em plataformas digitais conhecidas como “marketplaces” em 78 municípios do estado de São Paulo. O objetivo é combater a comercialização de produtos sem comprovação de origem e vendas sem emissão de documentos fiscais no comércio eletrônico. O montante do valor das mercadorias comercializadas nos últimos meses chega a R$ 728 milhões.

Os “marketplaces” são sites com elevado fluxo diário de visitantes que disponibilizam suas “vitrines virtuais” para vendedores com menor visibilidade realizarem suas vendas mediante o pagamento de comissão por transação efetuada.

Os alvos são 423 vendedores ativos (empresas) que emitiram notas fiscais a título de armazenamento entre julho de 19 e junho deste ano. Por volta das 10h, tinham sido apreendidos 2 mil capas de celular e tablet, mil baterias de celular, mil películas para tela de celular, 500 pulseiras e outros acessórios no valor aproximado de R$ 300 mil.

De acordo com o órgão estadual, vários vendedores encaminham seus estoques de produtos aos centros de distribuição sem a devida comprovação de origem. Alguns sequer emitem notas fiscais de venda e não recolhem imposto.

O fisco paulista identificou que vários vendedores estariam encaminhando seus estoques de produtos aos centros de distribuição sem a devida comprovação de origem. De acordo com a pasta, são usados vídeos e canais na plataforma Youtube, que ensinam como burlar a fiscalização.

Os “marketplaces” são sites com elevado fluxo diário de visitantes que disponibilizam suas “vitrines virtuais” para vendedores com menor visibilidade realizarem suas vendas mediante o pagamento de comissão por transação efetuada.

Veja como funciona os esquema de comercialização irregular pela internet em SP — Foto: Reprodução/ Secretaria da Fazenda

 

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