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Opinião: Sem RFID, sem Omni Channel.

26 de novembro de 2015

AUTOMACAOA sua empresa trabalha no varejo? E, além da tradicional loja física e um bom nome a zelar, inaugurou um site para comércio eletrônico e criou um sistema de vendas por telefone baseado em um catálogo de produtos? Isto é, na essência, o que chamamos de Omni Channel – ou seja, diversos canais de vendas bem integrados. Numa visão de negócios, Omni Channel significa atingir o potencial máximo de vendas, atendendo amplamente os seus clientes, inclusive quanto ao seu canal preferido para consumo. E, hoje, você lida com o consumidor do Século XXI, que vai a uma loja física e usa o smartphone para pesquisar sobre o produto à venda, inclusive para comparar preços e vantagens com ofertas online do seu e de outros estabelecimentos.

Por isso, não estou colocando em pauta “se” o Omni Channel deve ou não ser implantado pelas empresas, porque aquelas que têm foco no cliente já sabem que este conceito chegou para ficar e é obrigatório. A questão é “como” enfrentar os desafios de controlar os estoques disponíveis para todos os canais e garantir a satisfação deste novo e mais exigente consumidor. Por isso, tenho repetido a seguinte frase – tanto em artigos como em palestras – e recomendo que você reflita sobre isto: “a eficiência na contagem de SKUs (Stock Keeping Units) com RFID (identificação por radiofrequência) apresenta resultados que beiram os 100%, seja com 10 unidades ou 10 milhões. Além disso, o inventário ocorre em tempo real, de modo automático e por um custo mais baixo que o do código de barras”.

Assim, a identificação por radiofrequência (RFID) é a única tecnologia capaz de oferecer dados reais sobre a disponibilidade dos produtos em estoque, gestão de promoções em múltiplas plataformas, obediência aos prazos de entrega acordados e, com tudo isso junto, deixar o cliente satisfeito. O Omni Channel exige total visibilidade sobre estoques, com inventários constantes, precisos e realizados em pouquíssimo tempo, portanto, por meio de leituras automáticas – sem processos manuais. Além disso, as vendas em todos os canais têm de estar integradas, assim como a disponibilidade dos produtos.

Não é possível e nem racional manter estoques diferentes para cada canal de vendas. Tudo tem de estar completamente associado e sincronizado. Assim, quando um cliente coloca um produto em seu carrinho de compras no site e finaliza o pagamento, este item imediatamente tem de se tornar indisponível para os outros canais de vendas. Além disso, se no estoque virtual do sistema de gestão houver apenas as dez últimas unidades de um determinado produto, o setor de vendas precisa ter certeza de que estes itens existem fisicamente e que não são fruto da “margem de erro” do sistema de coleta de inventário. Por isso, apenas a tecnologia RFID pode fornecer os ganhos de imagem positiva que a sua empresa precisa ter e manter no Século XXI.

Edson Perin é escritor e editor do RFID Journal Brasil, TI para Negócios e Netpress Books. Foto: Mario Bock

edson.perin@netpress.com.br


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