Representatividade

Dia Internacional Contra a Corrupção

11 de dezembro de 2017

A manhã do último sábado (09/12) foi marcada pelo lançamento de um manifesto e um movimento cívico na catedral da Sé, no centro de São Paulo, em homenagem ao Dia Internacional Contra a Corrupção.

A data celebra em todo o mundo a assinatura por 101 países, o Brasil incluído, da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, de 2003.

O chamamento à sociedade civil para ser protagonista em defesa de um Brasil mais ético e menos corrupto organizado pela Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil em conjunto com a Cúria Metropolitana de São Paulo contou com total apoio de mais de uma centena de entidades.

O presidente do Sindilojas-SP, Ruy Pedro de Moraes Nazarian, participou do evento representando a entidade.

 

ÍNTEGRA DO MANIFESTO

“Neste dia 9 de dezembro de 2017, Dia Internacional contra a
Corrupção, independentemente de partidos e de posições políticas
e ideológicas, afirmamos e conclamamos o seguinte:

Estamos enfrentando um período difícil na história de nosso País, em
que a ética e os princípios republicanos não têm norteado a ação de
nossos representantes.

Inúmeros escândalos têm vindo à tona,
exigindo um esforço de todos para coibir esse mal, que mina as
melhores energias do Brasil dia a dia.

Uma Nação só se constrói com base em justiça, fraternidade e
solidariedade. Ninguém pode ser feliz tendo ao seu lado pessoas que
não têm uma vida digna e de respeito aos semelhantes. Uma
sociedade deve ser construída sob a teia da ética, de forma que a
convivência seja harmoniosa e edificada com confiança.

Entendemos que todos somos responsáveis por fiscalizar, cobrar,
votar e exigir transparência, probidade e moralidade. Cabe termos
uma participação cidadã, de modo que nós e nossos filhos possamos
ter um País no qual todos respeitem os princípios básicos e
fundamentais de uma Nação.

Em nossas atitudes cotidianas,
devemos dar exemplo com ações que demonstrem nosso
compromisso com a equidade, a honestidade e o interesse pelo bem
comum, reafirmando o nosso compromisso com a ética.

Ao mesmo tempo, os poderes constituídos são instados a cumprir
com o seu dever e não tolerar ilegalidades, especialmente
relacionadas à corrupção e desvios de conduta. Sejam perpetrados
por agentes públicos ou por elementos da iniciativa privada, todos os
atos ilícitos devem ser combatidos com leis mais eficazes, prática
judiciária efetiva e punição exemplar.

Fazemos neste documento um chamamento a todos,
indistintamente, para que possamos fazer um movimento cívico
buscando afastar as práticas condenáveis da corrupção e alertar
para a importância das eleições que se avizinham. Como cidadãos, devemos ser criteriosos na escolha de nossos representantes, tanto
para o Executivo quanto para o Legislativo.

Esse é o caminho para
começarmos a mudar o quadro atual: escolhermos candidatos que
tenham uma vida pregressa ilibada, que sejam capazes, e que
tenham compromisso com o combate à corrupção, a defesa dos
valores democráticos e ideários republicanos, com a justiça social e
a diminuição da desigualdade existente”.
São Paulo, 9 de dezembro de 2017

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