Remuneração emocional estratégica: o que é e por que adotar?

Toda empresa deseja reter os talentos que fazem parte da equipe, pois eles são fundamentais para o seu crescimento. O que nem todos os empresários entendem é que manter pessoas não depende apenas de uma boa remuneração financeira, mas de remuneração emocional, que deve ser usada de forma estratégica.  Nesse particular, as áreas de RH são um braço fundamental para levar isso a efeito.

*Fonte/Reprodução: Portal Comunique-se (Serac Soluções Corporativas)

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, muitas pesquisas mostram que colaboradores felizes são 31% mais produtivos e três vezes mais criativos. Além disso, quando o colaborador atua com vendas, ele se torna 37% mais eficaz se estiver feliz no trabalho. 

Para Carla, existem algumas estratégias que podem ser usadas para investir na remuneração emocional da equipe. A primeira delas é criar um ambiente agradável. “Qualquer pessoa trabalha melhor se estiver em um ambiente limpo, organizado e que supre as suas necessidades diárias. Aqui, por exemplo, fizemos uma reforma de acordo com o que as pessoas iam pedindo. É um ambiente bonito, decorado, com mesas grandes, água gelada em vários cantos”, conta a executiva.

Política de elogios

Outra estratégia essencial é reconhecer e elogiar. “Os seres humanos se sentem importantes pelo reconhecimento financeiro e social. Quando você une as duas coisas é o melhor dos mundos, mas o reconhecimento social é elogiar em público quando alguém fizer algo bom. Essa ação faz com que a pessoa se sinta importante e muitos lugares não fazem isso. Normalmente quem faz são as grandes organizações, que têm até os quadros de funcionário do mês como forma de reconhecimento”, afirma Carla Martins.

A criação de dias “diferentes” na empresa também é outra ação relacionada à remuneração estratégica emocional, segundo ela. “ Você pode criar dias diferenciados, como dia do pet, em que os colaboradores podem levar seus bichinhos; ou dia da família, em que podem levar os filhos”, sugere. 

Festas e eventos

De acordo com a especialista, as festas fazem “milagres” dentro de uma empresa, porque a retenção que se origina delas é fortíssima. “A essência de uma festa é tirar todo mundo do ambiente de trabalho e proporcionar integração. E é importante que o líder esteja inserido, que participe ativamente. As festas costumam ser lembradas por muito tempo pelos colaboradores”, diz. 

A executiva também faz um lembrete importante, que diz a respeito à viabilidade financeira relativa à essas iniciativas: “Algo importante é que se a empresa não tem orçamento para bancar uma festa, uma celebração, ela pode fazer algo colaborativo. É possível, por exemplo, marcar um happy hour e pagar apenas parte do que foi consumido. As pessoas já vão gostar e ficarão felizes em colaborar também”, finaliza.

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