Legislação & Tributação

Saiba como se prevenir dos golpes com Pix

25 de fevereiro de 2021

A Febraban, em conjunto com o Banco Central outras instituições financeiras, alertam para os golpes que usam o Pix para fraudar as pessoas

A novidade do Pix deixou muita gente animada com a forma de transferir dinheiro daqui para a frente. Por ser rápida e gratuita, a ferramenta já conquistou quase 250 milhões transações desde novembro de 2020, segundo dados do Banco Central.

No entanto, ainda que a inovação bancária traga uma facilidade na vida dos brasileiros, é necessário estar bem atento às modalidades de golpes e fraudes.

Pensando nisso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), junto com o Banco Central, associações, empresas e as polícias Civil e Federal, divulgaram dicas de como não ser vítima de golpes e fraudes que se aproveitam do Pix.

De acordo com a Febraban, o principal golpe aplicado pelo Pix está relacionado aos ataques de phishing. Nele, golpistas usam técnicas de engenharia social e enganam o indivíduo para que ele forneça dados pessoais, como senhas e números de cartões.

A seguir, separamos três fraudes baseadas em engenharia social. Confira:

Golpes por WhatsApp

Um golpe comum aplicado no WhatsApp é o chamado “novo número”. Os criminosos pegam um número de celular desconhecido, colocam a foto de perfil de uma pessoa e começam a disparar mensagens. No processo, eles afirmam aos contatos próximos da vítima que trocaram de número e estão passando por algum tipo de emergência monetária, portanto, pedem dinheiro emprestado via Pix.

Para evitar ser vítima desse golpe, é recomendável ficar atento se a pessoa da sua lista realmente mudou de número. O ideal é que esse contato seja feito fora do aplicativo. Além disso, é importante desconfiar de números não salvos, ainda que carreguem nome e foto de algum conhecido.

Outro golpe recorrente (e mais sofisticado) é aquele em que o aplicativo do WhatsApp é clonado. Os golpistas entram em contato com a pessoa se passando como representante de uma empresa com a qual a vítima tem algum vínculo. Em seguida, eles enviam um código via SMS e o pedem para confirmação de cadastro ou atualização de sistema.

Com esse código em mãos, os criminosos clonam a tela principal do WhatsApp e conseguem ter acesso a todas as conversas. Além de conseguirem os dados pessoais, eles também pedem dinheiro aos contatos mais próximos e informam uma chave nova do Pix. Dessa forma, a transação ocorre mais rápido.

Ligações telefônicas de bancos

Outro golpe bastante comum está relacionado às ligações telefônicas. O delito ocorre ocorre quando uma pessoa se passa por funcionário do banco ou de uma empresa com a qual a vítima tem contato frequente.

Para esse tipo de golpe, os criminosos já têm em mãos alguns dados da vítima, como informações da instituição bancária usada pelo fraudado, inclusive se tem uma conta corrente/poupança. Além disso, eles também possuem os dados cadastrais da empresa com a qual a pessoa possui vínculo. No decorrer da conversa, o falso funcionário informa que será necessário cobrar um determinado valor pelo uso do Pix, por exemplo, para a realização de testes na plataforma.

Em caso de golpes via chamada telefônica, a recomendação é evitar que a conversa sequer aconteça. Instituições financeiras não pedem dados pessoais e bancários por telefone, tampouco realizam testes com o Pix.

“Bug” do Pix

Outro golpe que deu bastante dor de cabeça às instituições financeiras foi o “bug” do Pix. A fraude surgiu em um vídeo divulgado nas redes sociais. Nele, são exibidas imagens que apontam para uma suposta falha do sistema financeiro e que funcionaria da seguinte maneira: por conta de um “bug” no Pix, é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Entretanto, ao fazer este processo, o cliente está enviando dinheiro para golpistas.

Os canais oficiais do Banco Central já alertaram que não há qualquer “bug” no Pix. A Febraban ressalta que o cliente sempre deve desconfiar de mensagens que prometem dinheiro fácil e que chegam pelas redes sociais ou e-mail.

Fonte: Consumidor Moderno

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