Comitê de Assuntos Metropolitanos

Sindilojas-SP e integração de municípios: ampliação da segurança pública em SP

15 de agosto de 2025

O Sindilojas-SP, a FecomercioSP e o Sincomercio do Alto Tietê unem esforços para estimular integração dos municípios ao Programa Muralha Paulista, além de apoiar o combate ao crime e aprimorar estratégias de prevenção, reforçando a proteção de empresas e cidadão.

A segurança pública, uma das frentes de atuação das entidades, na bandeira de modernização do Estado, é fundamental para garantir a tranquilidade dos cidadãos e criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico.

Em reunião no Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc) da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a FecomercioSP, o Sindicato do Comércio Varejista e Lojista do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomercio) da Região do Alto Tietê e gestores públicos reforçaram a importância de ampliar a adesão das cidades ao Programa Muralha Paulista e aprimorar as ações de prevenção contra crimes.

Muralha Paulista

Durante a visita, os representantes conferiram os avanços do Muralha Paulista, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo coordenada pela SSP, que segue expandindo a sua rede de integração de câmeras e sistemas de monitoramento nos municípios.

Desafios para uma segurança pública mais eficiente

A reunião reafirmou a importância de uma abordagem colaborativa de todos na construção de políticas que impactem positivamente os setores de Comércio, Serviços e Turismo, além da sociedade.

A integração entre polícias Civil e Militar, guardas municipais e comerciantes é fundamental para reduzir crimes e proteger o comércio de rua, que é o mais vulnerável. “A união das forças e o compartilhamento de informações trazem resultados. Como podemos desenvolver ações em conjunto? Temos alguns casos, por exemplo, em que comerciantes deixam de registrar ocorrências e o prejuízo vai além do financeiro, enfraquecendo a atuação policial e fortalecendo a criminalidade”, questionou Aldo Nunez Macri, presidente do Sindilojas-SP.

Segundo Júlio César, capitão da Polícia Militar, é preciso tornar o crime custoso para o infrator, e isso começa com a denúncia. “O programa interliga câmeras de rua a uma base de dados e, mediante ferramentas de reconhecimento e Inteligência Artificial (IA), permite que criminosos ou veículos roubados sejam identificados. Entretanto, em casos como os citados pelo Sindilojas-SP, o registro de ocorrência é essencial para darmos sequência e efetividade às ações”, disse.

Crimes digitais

O encontro também discutiu o combate aos crimes digitais e às fraudes contra empresas, que têm crescido a taxas alarmantes, estimadas em até 33% ao ano. Macri apresentou mais uma demanda do Comércio. “Nosso setor enfrenta um aumento expressivo das fraudes digitais. Precisamos unir esforços para proteger negócios e consumidores.

As fraudes em contratos sociais de empresas têm gerado transtornos sérios e prejuízos aos empresários vitimados”, indicou. Em resposta, o capitão destacou que o crime digital é, hoje, uma das modalidades que mais cresce no Estado, enquanto outros indicadores criminais estão em queda. “A plataforma Gov.br, por exemplo, já utiliza a verificação em duas etapas como um fator de dupla autenticação para aumentar a segurança das contas. Mas, ainda assim, precisamos investir fortemente em prevenção e novos recursos, porque, depois que a fraude ocorre, a investigação é muito mais complexa e demorada.”

Nesse contexto, a integração com as entidades é estratégica: “Vocês têm capilaridade e alcance para difundir informações de proteção ao consumidor e ao empresário, ajudando a reduzir a vulnerabilidade das vítimas”, adicionou o capitão.

Ameaças recentes

Casos de alteração fraudulenta de contratos sociais, golpes virtuais e o chamado SIM Swap — quando criminosos se apropriam de linhas telefônicas para acessar contas bancárias — foram apontados como ameaças crescentes. De acordo com o delegado Marcos Duqueses, da Comissão Permanente de Avaliação e Organização de Bens e Ativos da SSP, a prevenção é o caminho mais efetivo. “Os golpes estão cada vez mais sofisticados, usando desde o SIM Swap até a alteração de contratos sociais de empresas para abrir contas fraudulentas.

A prevenção é a melhor opção para conter o avanço das fraudes, porque a legislação impõe entraves que dificultam o acesso rápido a informações importantes à investigação. É fundamental que haja uma comunicação ágil e campanhas de conscientização para impedir que esses crimes avancem”, complementou. Integração regional como diferencial no combate ao crime Valterli Martinez, presidente do Sincomercio do Alto Tietê, que concentra a atuação sindical de oito municípios, destacou que a integração das câmeras municipais ao sistema estadual já gera benefícios concretos. “Em Mogi das Cruzes, que já aderiu ao Muralha Paulista, conseguimos melhorar a capacidade de resposta e inibir ações criminosas. Queremos expandir isso para todos os municípios da nossa base para que estejam amplamente integrados”, destacou.

Segundo ele, os gestores da região observam golpes cada vez mais sofisticados, desde fraudes societárias até sequestro de números de celular para acesso a contas bancárias. “A parceria com a SSP e com a Polícia Civil é essencial. Convidamos a Secretaria de Segurança de Suzano para essa reunião, que está finalizando o processo de integração ao Muralha Paulista. Com um canal direto para denúncias e ações conjuntas, podemos agir mais rápido e proteger melhor os comerciantes e a população”, reiterou Martinez. Sobre o Muralha Paulista

O programa se consolida como ferramenta necessária para a segurança pública paulista. Com a união entre Poder Público, entidades representativas e iniciativa privada, o Muralha Paulista fortalece a rede de monitoramento, amplia a capacidade investigativa e promove ações preventivas que protegem a economia e a sociedade.

Mecanismos do Muralha Paulista

  • Compartilhamento de imagens em tempo real com o sistema do Muralha Paulista, que podem ser acessadas pelos centros de monitoramento ou até mesmo pelo celular do policial.
  • Análise de dados e uso de IA para identificar padrões e suspeitos.
  • Ações coordenadas entre polícias, guardas municipais e empresas. Panorama até o momento
  • Municípios com câmeras integradas apresentaram redução nos índices de crimes patrimoniais. Mais de 500 prefeituras já iniciaram o processo de adesão ao programa, com previsão de cobertura estadual completa até o fim de 2025.
  • Ganho de agilidade nas investigações, com identificação mais rápida de veículos e suspeitos. Próximos passos
  • Ampliar adesão municipal e iniciar a terceira fase para as conexões privadas e empresariais.
  • Incorporar novas tecnologias de reconhecimento de padrões e rastreamento.
  • Expandir para regiões ainda não integradas

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  • Segurança Pública
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