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Contratações devem superar desligamentos

11 de dezembro de 2017

Em 2017, as contratações no varejo, atacado e setor de serviços paulista devem superar os desligamentos. Em conjunto, os três setores devem abrir 16.591 postos de trabalho, encerrando o ano com 9.885.532 empregos com carteira assinada. É o que estima a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Os dados compõem as pesquisas de emprego no comércio varejista, atacadista e setor de serviços do Estado de São Paulo (PESP Varejo, Atacado e Serviços), apuradas mensalmente pela Federação com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

A Federação reforça que a quantidade de empregos formais ainda não atinge os números de 2014, quando os três setores apontaram 10.238.571 empregos com carteira assinada. Mesmo assim, é um resultado animador, levando em consideração os dois últimos anos, quando os desligamentos foram maiores que as admissões.

Varejo

Após dois anos de crise, em que mais 107 mil empregos com carteira assinada foram eliminados, o mercado de trabalho formal do comércio varejista voltou a registrar saldo positivo de vagas. Em 2017, a FecomercioSP projeta a abertura de 3.069 postos de trabalho com carteira assinada no varejo do Estado de São Paulo, saldo de 854.511 admissões e 851.442 desligamentos, segundo a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista de São Paulo (PESP Varejo). Assim, o varejo paulista deve encerrar o ano com um estoque ativo de 2.085.952 trabalhadores formais, leve alta de 0,1% em relação aos 2.082.883 vistos em 2016.

Os impulsionadores do bom resultado do comércio varejista foram os setores supermercadista (mais 12.200 novos postos de trabalho) e farmácias e perfumarias (cerca de 4.500 novos empregos). Em contrapartida as atividades de materiais de construção, vestuário, tecidos e calçados e outras atividades, devem terminar 2017 com perdas superiores a 4 mil vagas.

As informações são da FecomércioSP.

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