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Fases do colaborador: como o líder pode desenvolver o time?

25 de novembro de 2024

É possível atingir o desenvolvimento esperado no time através de feedback periódico e individual?

Cada colaborador em uma empresa passa por diferentes fases de maturidade, e cabe ao líder entender e adaptar seu estilo de liderança para cada uma dessas etapas. O especialista em aceleração empresarial, Marcus Marques, faz uma analogia entre as quatro fases e os níveis de maturidade de um ser humano: bebê, criança, adolescente e adulto. Cada momento requer uma abordagem específica para maximizar o potencial e o engajamento do colaborador.

Os níveis de maturidade do colaborador

Bebê: neste estágio inicial, o colaborador precisa de um gestor cuidador, alguém que esteja sempre disponível para fornecer orientação constante. Este é um período de aprendizado intensivo, onde muitas perguntas e interações são necessárias.
Criança: à medida que o colaborador cresce, ele passa a exigir um gestor professor, que oriente e ensine com alta frequência de interações. Aqui, o foco é no ensino e na construção de habilidades básicas.
Adolescente: neste nível, o colaborador busca um gestor treinador, que oferece contatos moderados e prepara o colaborador para maior autonomia. A ideia é fomentar a confiança e a independência.
Adulto: finalmente, o colaborador atinge um estágio onde um gestor delegador é necessário. O colaborador está pronto para trabalhar com mínima supervisão, assumindo responsabilidades de forma independente.

Liderança situacional

Marcus Marques destaca a relevância da liderança situacional para o desenvolvimento dos colaboradores. “Cada colaborador deve ser liderado conforme sua maturidade. É essencial avaliá-los desde o início, entendendo suas reações em situações de crise ou ausência do gestor. Ao longo do tempo, as decisões e atitudes diárias ajudam a moldar essa avaliação contínua, orientando o crescimento profissional”, explica Marques.

Feedback individualizado

Uma ferramenta crucial para esse desenvolvimento é o feedback individualizado e periódico. “Realizar feedbacks semanais ou quinzenais permite ao gestor entender como o colaborador está se sentindo, identificar dificuldades e destacar progressos. Anotar entregas e comportamentos facilita o acompanhamento e o desenvolvimento ao longo do tempo”, ressalta Marques.

Além disso, investir no desenvolvimento pessoal e profissional de cada colaborador não só beneficia o indivíduo, mas fortalece toda a equipe. “Não existe CNPJ forte com CPF fraco. Fortaleça seu time e mantenha os melhores colaboradores ao seu lado”, conclui Marques. Com essa abordagem, empresas podem garantir um ambiente de trabalho dinâmico e produtivo, onde cada membro do time é valorizado e incentivado a crescer.

Compreender e adaptar-se às diferentes fases do colaborador é vital para o sucesso de qualquer empresa. Líderes que adotam uma abordagem situacional e oferecem feedback contínuo estão mais bem posicionados para promover o crescimento e a retenção de talentos, garantindo um futuro promissor para todos.

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