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Em baixa, segmento de eletroeletrônicos espera apoio do câmbio

13 de setembro de 2016

Um dos segmentos mais comprometidos pela crise financeira no país, o comércio de eletroeletrônicos provavelmente terá de recorrer ao respaldo do câmbio para amenizar o prejuízo computado até agora. Com a baixa do dólar para R$ 3,20, executivos do ramo acreditam que essa seja a saída para que esse mercado específico componha mais estoques e melhore suas vendas.

Na opinião do presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), Ruy Nazarian, o câmbio pode mesmo ser uma alternativa para o segmento. “Mesmo com todos os entraves que estamos enfrentando no momento, o momento de negociação se mostra bem mais favorável do que o que tínhamos no fim do ano passado, quando o dólar beirava R$ 4”, exemplifica Nazarian.

Ele defende que as negociações podem permitir que comércio e indústria façam acordos que resultem em promoções mais atrativas para os consumidores, principalmente durante o período em que o varejo trabalha para o Natal.

Há lógica no que o presidente do Sindilojas-SP aponta, pois o dólar mais barato minimiza a pressão de custo de uma série de equipamentos, principalmente os tecnológicos (computadores, tablets e smartphones).

“Mesmo que exista um certo potencial para um custo mais baixo para as mercadorias, o varejo não está contando com qualquer forma de ganho de margens. A expectativa está na possibilidade de que o câmbio ajude a recompor as margens da indústria, o que consequentemente potencializa negociações mais flexíveis para o varejo, na composição de estoques”, finaliza Nazarian.

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