Gestão

Recrutamento no varejo: A importância do híbrido

18 de novembro de 2022

Os formatos de recrutamento e seleção tem ganhado significativos aportes das grandes tecnologias, alocadas em plataformas digitais já consagradas, entretanto, os processos tradicionais analógicos humanizam a etapa de seleção e ainda não podem ser deixados de lado, conforme posição da Connekt, empresa parceira do Sindilojas-SP. 

Uma das questões com maior margem para evolução no segmento do comércio varejista é relativa às metodologias das etapas de recrutamento e seleção. Um processo criterioso nesse sentido tenderá a reduzir consideravelmente as taxas de Turn-Over e Absenteísmo, por exemplo, e que são problemas crônicos desse nicho profissional.

Pensando na relevância desse assunto, o Sindilojas-SP conversou recentemente com Eduardo Hupfer, CEO da Connekt, empresa especializada em oferecer soluções às empresas nos processos de recrutamento e seleção.

A prevalência dos formatos digitais

Segundo relatou o nosso entrevistado, é preciso compreender, incialmente, que, nos dias atuais, é inimaginável conceber um processo de recrutamento sem a inclusão das ferramentas oferecidas pelos meios digitais. Isso se reflete na primeira ponta do processo, que é o envio e recepção de currículos dentro da interação entre o candidato e o recrutador: “Embora ainda exista aquele formato de anúncio de vagas afixado na fachada de uma loja ou em alguma sessão específica de um jornal impresso, em que o interessado em determinada oferta de emprego adentra em um estabelecimento e entrega em mãos o CV , é um expediente cada vez mais em desuso. Ainda funciona em alguns nichos específicos, como na área de obras, dependendo do cargo, mas, mesmo assim, já é bem perceptível o avanço do digital”.

Para entender de uma forma mais abrangente a importância da digitalização no recrutamento de candidatos, é importante identificar as etapas desse processo, e o primeiro deles é a captação. De acordo com a Connekt, os métodos mais clássicos de anúncio de vagas, como as famosas placas de “precisa-se”, evidenciam o caráter limitado e restritivo da medida, em comparação com o alcance muito maior e a abrangência na diversidade de perfis empregada pelos meios digitais.

Essas vantagens também se refletem do ponto de vista do candidato, pois, em muitos casos, pode ser muito dispendioso e custoso para o aspirante a uma vaga de emprego ter que efetuar deslocamentos até os locais dos processos seletivos, a preocupação com vestimentas adequadas e que não são usuais para ele. Assim, o processo de inscrição online se torna muito mais vantajoso.

Apesar disso, o segmento do comércio varejista tem as suas particularidades, especialmente no que diz respeito às lojas físicas, seja por localizações estratégicas e o consequente fluxo de pessoas. Assim, em função disso, o formato híbrido para a captação de candidatos, relativamente ao anúncio de determinada vaga, não pode ser deixado de lado. Ou seja, o estabelecimento comercial físico não deve dispensar a famosa placa de “precisa-se”, como também não pode deixar de anunciar suas ofertas de emprego em plataformas digitais, considerando a necessidade do maior alcance possível.

A diferença entre um formato e outro está no recrutamento, no processo de seleção e triagem de candidatos, propriamente dito, que é a etapa seguinte, como se verá à seguir.

Recrutamento e seleção no digital

Nesse ponto, as tecnologias evidenciam o dinamismo e a praticidade que oferecem, pois organizam e conferem padronização ao processo seletivo como um todo: “É preciso ter um funil único e padronizado para triar os candidatos, posterior ao processo de captação. É necessário estabelecer um critério de seleção e, no meio analógico, manual, geralmente esse critério está na cabeça do recrutador, o que torna muito subjetiva e aleatória essa ação e, provavelmente, menos assertiva, mais sujeita a falhas, em virtude da natural limitação humana”, afirma Hupfer.

Em linhas gerais, a automatização desse processo mostra-se fundamental , devido a grande demanda. Dessa maneira, as tecnologias oferecidas permitem a criação de etapas criteriosas, precisas e homogêneas, de acordo com programações minuciosas que vão contribuir de maneira muito significativa para a redução do tempo dispendido e a assertividade na seleção final dos candidatos. Essas etapas criadas formam um amplo leque de possibilidades para a apuração de habilidades e perfis, devidamente armazenadas e catalogadas, facilitando consideravelmente a tarefa do recrutador.

Humanização

Apesar de todas as tecnologias à disposição, o aspecto humano não pode ser deixado de lado na etapa decisiva do processo de recrutamento, que é a seleção. Conforme a posição de Hupfer, da Connekt, mesmo sendo uma empresa que oferece soluções inteligentes e entusiasta da tecnologia, a digitalização ainda não pode suprimir a essência das atribuições de um recrutador: “Para mim, CEO de uma empresa de tecnologia para recrutamento e seleção, o modelo ideal é o híbrido, o fator humano ainda é muito importante. Dessa maneira, o que nós queremos, é que o recrutador profissional utilize o seu tempo para exercer a sua função mais nobre, que é sentar com o candidato, olhar nos olhos dele, expor os valores da empresa e verificar se aquele postulante à vaga estará aderente àquilo que ele procura. A tecnologia tira a parte burocrática e maçante das etapas desses processos e deixa a mais nobre para o recrutador, pois há questões que a tecnologia não pode resolver”.

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