
Re-commerce do Atacama: tudo sobre o projeto criado para tirar roupas descartadas do deserto
Equipe realiza a curadoria dos itens, o que garante que estejam em boas condições para revenda
Um projeto criado pela Vtex em parceria com a Fashion Revolution Brasil e a Desierto Vestido visa retirar roupas que foram descartadas no deserto do Atacama, no Chile, e vendê-las a custo zero. Os consumidores que se engajarem no Atacama RE-commerce precisarão pagar apenas o valor do frete para tirar as roupas do deserto.
Como funciona o RE-commerce Atacama?
A operação do Atacama RE-commerce envolve um processo cuidadoso de seleção e restauração das roupas. Uma equipe especializada realiza a curadoria dos itens, o que garante que estejam em boas condições para revenda.
As peças são higienizadas, organizadas e disponibilizadas na plataforma digital. Os consumidores podem acessar o site, escolher os produtos e pagar apenas o valor do frete – as roupas em si são oferecidas gratuitamente.
O problema do descarte de roupas
O descarte de roupas em grandes volumes se tornou um problema ambiental no Atacama. Estima-se que cerca de 39 mil toneladas de peças sejam despejadas na região anualmente, formando verdadeiras montanhas de lixo. O fenômeno é consequência do modelo de produção acelerado da indústria da moda, que gera descarte excessivo de itens novos ou pouco usados, em sua grande maioria, herdados do mercado fast fashion dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia.
“Iniciativas como o Re-Commerce são essenciais para repensar a maneira como consumimos moda. O impacto ambiental da indústria têxtil é enorme, e fomentar alternativas sustentáveis é um caminho para reduzir o desperdício e preservar os recursos naturais e as comunidades locais, que são afetadas por esses problemas”, afirma Ángela Astudillo, cofundadora da Desierto Vestido, uma organização sem fins lucrativos dedicada a educar, conscientizar e incentivar a economia circular na indústria têxtil.
“Queremos ir além do e-commerce: nossa iniciativa convida à reflexão sobre os impactos do nosso atual modelo de produção, consumo e descarte desenfreado. Estamos vivendo uma Emergência Climática, e a indústria da moda precisa de compromissos mais robustos. Esta ação é uma forma de chamar atenção para o que está por trás das roupas e provocar novas formas de se relacionar com elas”, comenta Fernanda Simon, diretora-executiva da Fashion Revolution Brasil, organização brasileira que faz parte do maior movimento ativista de moda do mundo.
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