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IBPT: Brasil é o que menos investe em bem-estar populacional

18 de junho de 2025

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que lista as 30 nações com maior carga tributária no mundo, coloca o Brasil, pela 14° vez, na pior posição, no que diz respeito ao grau de investimento em bem-estar da população.

Fonte: Diário do Comércio

A 14° edição do índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (IRBES), estudo elaborado pelo IBPT analisou dados da arrecadação e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos 30 países que mais arrecadam impostos e o resultado mostrou que os brasileiros, pela 14°, são os que menos sentem o retorno pelos impostos que pagam.

Assim, o Brasil figura, nesse levantamento, como o país que menos investe o valor arrecadado com tributos em ações para melhorar a qualidade de vida da sua população. E isso, mesmo com o aumento anual da arrecadação. Em 2024, entrou no caixa do governo federal o montante recorde de R$ 2,65 trilhões.

O Brasil fica atrás de países da América do Sul, como a Argentina (11°) e o Uruguai (14°). O país também ficaria atrás do Chile que, por ter carga tributária bem mais baixa, não faz parte do ranking.

Cenário

“É notável e alarmante como países menores  que o Brasil têm maior relevância no retorno dos impostos à sociedade do que nós, que possuímos  maior arrecadação. São observações que ressaltam o cenário em que os brasileiros se encontram”, diz João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT e autor do estudo.

À frente do Brasil, que está na 30° posição, os outros quatro países com pior desempenho em retorno dos impostos à sociedade são Itália (29°), Áustria (28°), Luxemburgo (27°) e Bélgica (26°).

“Desde a primeira edição do estudo, o Brasil tem se mantido em 30° lugar. Isso demonstra que o valor arrecadado com tributos continua sendo mal aplicado no país. Apesar de termos uma carga tributária alta, digna de países desenvolvidos como Reino Unido, França e Alemanha, o IDH nacional reflete um desenvolvimento humano muito precário”, afirma Olenike.

Tendência

A tendência para os próximos anos, segundo Olenike, é a manutenção do cenário atual, com eventuais alterações pontuais:

“Quanto ao Brasil, enquanto não tivermos cortes em gastos desnecessários, combate à corrupção e mais recursos destinados a áreas essenciais, dificilmente melhoraremos nossa posição. Só com menos desvios e mais investimentos em setores como educação, saúde, habitação, saneamento, pesquisa e segurança, poderemos corrigir essa rota”.

Representatividade

O Sindilojas-SP sempre apoiou a necessidade da redução de impostos e simplificação tributária com o ideal de melhorar o ambiente de negócios e fomentar o desenvolvimento econômico brasileiro. Ao longo dos anos, a entidade vem defendendo e participando de movimentos com essa finalidade.

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Formada por profissionais do Sindilojas-SP e empresários do comércio, a Câmara de Desenvolvimento Econômico e Empresarial debate, entre outros assuntos, questões ligadas a concorrência desleal como pirataria, contrabando, falsificação, descaminho, disparidade tributária, etc.,  abordando suas causas e consequências.

Esse trabalho visa a defesa do comércio legal, igualitário e justo.

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