Gestão

Por que a identidade visual da sua loja é tão importante?

2 de agosto de 2016

Fonte: Revista Sindilojas-SP

Todo cliente que entra em uma loja o faz por uma simples razão: ele quer satisfazer uma vontade, um desejo próprio de consumo ou até mesmo uma mera curiosidade. Trata-se de algo bastante natural, característico da condição humana. Explorar isso da melhor forma possível é, portanto, uma reação igualmente natural do lojista. Ou, pelo menos, deveria ser.

Recursos que façam a diferença e consigam atrair o público para dentro de uma loja são imprescindíveis hoje em dia, independentemente da natureza do empreendimento. Na maioria das vezes, a vitrine é o primeiro contato que o cliente tem com o estabelecimento. Contudo, é interessante quando se observa uma linha alternativa de abordagem no varejo, quando um estabelecimento simplesmente foge ao trivial vitrinismo e recorre a alguma maneira diferente de se expor ao público, seja por meio de sua marca ou da linha de produtos que trabalha.

Discorrer a respeito de identidade visual pode soar um pouco estranho em um primeiro momento, mas basta resgatar os exemplos de algumas célebres empresas do varejo se situar melhor ao assunto. Imaginarium, Chilli Beans e até mesmo o todo poderoso McDonald’s são ótimos demonstrativos. Note o leitor que, em todas elas, o conjunto de cores, padronização e desenho das lojas, formas de atendimento e modo de apresentação dos produtos são claros e definidos.

Refletindo valores – Para Marco Palmieri Jr., consultor da Penser et Vivre Soluções Integradas de Marketing, a identidade visual de uma loja é fundamental e deve refletir os valores da marca e os atributos que ela quer transmitir para o mercado.

“É importante trabalhar com símbolos fortes e cores contrastantes, que identifiquem claramente a marca. O mais importante é definir quais são os atributos da marca e vinculá-los à identidade visual a esses atributos. E, finalmente, uma vez que ela esteja definida, deve haver coerência e clareza no seu uso para evitar a geração de mensagens confusas e variadas para o cliente”, explica o consultor.

Sintonia com público-alvo – Segundo Palmieri, a primeira recomendação é haver adequação da identidade visual à marca e ao público-alvo, verificar se não há qualquer problema em relação ao uso de logo e nomes de marca para evitar problemas jurídicos. É preciso ficar atento também com mensagens desconexas ou contraditórias que possam confundir o cliente ou diluir a imagem da marca.

Para uma loja que já está algum tempo no mercado, mudar a identidade visual é uma nova chance de alavancar as vendas, mas também pode ser um risco.

“Depende do motivo da mudança e de como ela é feita. As marcas evoluem, acompanhando as mudanças de mercado, políticas, sociais e econômicas. Se a empresa detectar que precisa mudar sua identidade visual por deficiências na qualidade do material, ou mesmo por uma mudança de foco e estratégia, a cautela deve ser maior ainda”, ele alerta.

A empresa pode também querer apenas atualizar sua marca, fazendo uma mudança em seu logo ou na tipologia usada. Nesse caso, a transformação deve ser feita com cautela e muito bem comunicada ao mercado. Apesar do risco inerente a toda mudança, há vários casos de empresas que fizeram essa alteração ou atualização com sucesso.

O consultor também reforça que, como os mercados estão cada vez mais competitivos, com produtos parecidos, a luta pelo mercado se dá, muitas vezes, em função de preço.  Ter uma marca forte e diferenciada faz com que o cliente reconheça valor naquele produto/serviço, encare-a como objeto de desejo e até mesmo se sinta inclinado a pagar um pouco a mais pelo diferencial que ela propõe. É isso que faz com que uma marca se torne reconhecida pelo mercado e ganhe pontos no mercado.

Consultorias especializadas – Na percepção de Ruy Nazarian, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), para se colocar em prática o conceito da identidade visual no comércio, é preciso agir com cautela.

A orientação é que o lojista sempre recorra ao auxílio de profissionais ou empresas especializadas antes de tomar qualquer decisão do gênero, justamente para se evitar riscos desnecessários – e, por vezes, muito caros – no processo.

“O lojista é uma figura quase sempre sobrecarregada, que acumula muitas funções ao mesmo tempo. É inegável que muitos possuem capacidade e competência para colocar em prática mudanças necessárias na identidade visual dos seus empreendimentos, mas o fator tempo é quase sempre seu principal adversário. Por essa razão, buscar o auxilio de uma empresa especializada é o caminho mais rápido e, não raro, menos oneroso para esse tipo de coisa, pois o conhecimento dos materiais e fornecedores por meio dos prestadores favorecerá a aquisição de produtos de qualidade com menor custo. Além disso, a experiência adquirida e a visão não viciada de quem está fora do ambiente da loja, quando bem alinhadas ao know how do lojista, trazem resultados bem mais satisfatórios.

Nota ao leitor – O Sindilojas-SP mantém parcerias com diversas empresas de consultoria do gênero. Acesse o Portal de Benefícios do sindicato e confira as ofertas de serviços e produtos que podem ajudá-lo. O endereço é www.beneficios.sindilojas-sp.org.br.

Fatores harmônicos – Pensando na estrutura de uma loja, a personalização de itens como manequins, balcão e prateleiras pode fazer a diferença para se criar ou fortalecer a identidade visual de uma empresa.

Retomando a palavra do consultor da Penser et Vivre, Marco Palmieri, um conjunto bem definido de fatores permite ao consumidor sentir empatia e proximidade com o estabelecimento, chamando sua atenção, distinguindo-o de seus concorrentes. Assim, independentemente da estrutura que se opte para equipar e manter funcionando este estabelecimento, tudo tem que estar de acordo, transmitindo essa identidade de forma harmônica como se fosse um mesmo organismo.

Alternativas sem fim – Além do que já foi destacado aqui, outras ‘armas’ a favor do lojista podem ser aproveitadas para determinar certo tipo de visualidade própria ao seu empreendimento: embalagens personalizadas, manequins diferenciados na vitrine, uniformes padronizados, diferentes e de destaque para os funcionários, dentre uma infinidade de recursos. Até mesmo algo que não é visual é capaz de contribuir e muito para essa questão: o marketing olfativo. Ou seja, explorar os aromas e cheiros como uma ferramenta de comunicação para complementar as estratégias de marketing empregadas por sua empresa é algo a se pensar. Segundo especialistas, a atmosfera ambiente favorece a interação dos consumidores aos produtos expostos, aumentando os pontos de contato, integrando mais um sentido (o olfato), aguçando a percepção daquele cliente sobre os valores da marca.

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