Comitê de Assuntos Metropolitanos

Sindilojas-SP e Fecomercio solicitam medidas no Centro de SP

2 de agosto de 2023

Em interlocução direta com a gestão estadual/municipal de SP e núcleos de apoio, como a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) e Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU),  as duas entidades pleiteiam a efetivação de providências que visem coibir ocorrências de delito recorrentes na região central de São Paulo, na promoção de medidas que garantam a segurança pública na localidade.

A petição oficial pontua o cenário ainda vigente de recuperação econômica, devido aos substanciais prejuízos ocasionados em função das restrições estabelecidas às operações do comércio para a contenção da COVID-19, ressaltando que há um outro componente que tem lesado as atividades dos setores do comércio, serviços e turismo, representado pelo aumento da criminalidade em um dos polos comerciais mais pujantes da capital paulista, no Centro.

No relato ao poder público, há consideração de que tem sido crescente na região central da maior metrópole brasileira o número de ocorrências de delitos – como arrastões, roubos e furtos – que acometem transeuntes, consumidores, turistas, trabalhadores e comerciantes. Tais ilicitudes geram insegurança em todos, o que resulta na diminuição da circulação de clientes na localidade e leva muitos lojistas a reduzirem horários e dias de funcionamento, tendo seus negócios prejudicados e, muitas vezes, cessados permanentemente.

O pleito também aponta também que, a despeito dos esforços empreendidos pelas gestões municipais e estaduais de SP para a melhoria da segurança pública na região, é visível que há muitos imóveis vazios  no Centro da capital paulista, antes ocupados por estabelecimentos comerciais que encerraram as suas atividades, e aqueles que, subjugados pelas ações violentas de criminosos, resistem em manter seus negócios abertos, recorrendo a práticas como efetuar o atendimento ao público atrás de grades de contenção, o que ocasiona perdas nas vendas, ou contratando serviço de segurança privada, o que eleva os custos dos empresários que já investem, empregam e geram renda.

Além disso, a degradação dos riquíssimos patrimônios público e cultural nela contidos acaba por afastar visitantes dos principais pontos históricos que a Cidade oferece, afetando a rede econômica constituída pelos setores de comércio, de serviços e de turismo e acometendo moradores do Centro, que acabam confinados em suas residências ou circulam em horários restritos.

Efetivação de medidas

Dessa maneira, as entidades signatárias da petição encaminharam ao governo estadual uma relação de medidas que possibilitem uma atuação mais incisiva do Executivo Estadual e da sua rede de apoio, na garantia da proteção às ruas comercias, assegurando, assim, a segurança de comerciantes, trabalhadores, consumidores, transeuntes e turistas, o que tende a propiciar o desenvolvimento econômico-social, conforme o demonstrativo abaixo:

  •  Ampliação da quantidade de bases fixas da GCM, principalmente no Centro histórico da Capital, medida imprescindível para propiciar que os agentes que operam na Guarda possam atender prontamente as ocorrências de delitos e para que haja a redução da criminalidade em lugares nos quais elas estão situadas.
  • Desenvolvimento de ações de inteligência para a identificação de logradouros mais suscetíveis a práticas de ilicitudes e reforço do patrulhamento comunitário e preventivo, com mais viaturas e policiais nas ruas, locomovendo-se principalmente em motocicletas e em bicicletas nesses pontos mais vulneráveis.
  • Instauração de canais diretos de comunicação entre os empresários da região central e os agentes públicos de segurança que ali atuam, como, por exemplo, um grupo de WhatsApp, para que eles possam informar com celeridade qualquer suspeita de ato criminoso nos estabelecimentos deles ou nos entornos dessas lojas, além do botão de pânico, que possibilita a indicação imediata à base policial mais próxima de que eles estão passando por situação de perigo.

Cracolândia

Por fim, o pleito enfatizou, de maneira elogiosa, a importância da deliberação do atual govenador de reavaliação sobre o recente deslocamento da “cracolândia” para a região do Bom Retiro, localidade reconhecida pela amplidão de atividades comerciais, as quais seriam seriamente prejudicadas com a concretização da medida anteriormente cogitada.

As entidades reforçaram posicionamento oficial, endereçando a manifestação ao designado pelo executivo estadual para coordenar as ações na Cracolândia, o vice-governador Felício Ramuth, da necessidade imediata da efetivação de providências nos âmbitos social e de saúde, que requerem a mobilização de diversas esferas da estrutura estatal, como prover a assistência necessária àqueles que estão em situação de rua e/ou que são dependentes de drogas ilícitas e/ou de álcool, e que coíba a ação de traficantes ou de quaisquer criminosos que operem nessas e em outras localidades.

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